As projeções especializadas indicam que em 2031 o Acre passará a ter cerca de 4 milhões de cabeças de gado bovino, com uma produção de 6,79 arrobas por hectare ao ano e uma lotação de 1,38 animal por hectare. A pecuária de corte é a atividade com maior expressão econômica do setor agropecuário do Estado do Acre, representando aproximadamente 40% do valor bruto da produção. Contudo, alerta a Universidade Federal de Minas Gerais, predominam na maior parte das pequenas, médias e grandes propriedades os sistemas de produção tradicionais, que apresentam baixos índices zootécnicos. Consequentemente, o setor apresenta baixa produtividade e rentabilidade.
As áreas de pastagens serão 2 milhões de hectares em 2031. Apesar do crescimento de 183,2% no número de animais abatidos em sistemas intensivos nesse cenário, 70% dos machos ainda seriam oriundos de sistemas extensivos, com a participação de animais acima de quatro anos até 2028.
“A inclusão de novas tecnologias de suplementação e manejo nos sistemas de produção possibilitaria o abate de 75 mil cabeças de machos confinados em 2031, quando já não haveria mais a participação de animais com quatro anos ou mais”, diz a UFMG em estudo de 2012.