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“Não Vamos parar a greve só porque o governo lançou uma nota”, dizem diretores

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Sandra Assunção

Os onze mil alunos das vinte e cinco escolas da zona urbana da rede estadual de ensino em Cruzeiro do Sul continuam sem aula por causa da greve desencadeada pelo Conselho Gestor de diretores de Escolas nesta quinta-feira, 16. Apesar da nota emitida pelo governo do Estado, alegando a solução de várias situações, Pedro Carneiro, que preside o colegiado, diz que não há previsão para o retorno das aulas.


“Só papel não resolve nada. O que vimos até agora foram esses poucos itens de material de limpeza e essa nota, mas de efetivo, nada ainda. Queremos ver os contratos das serventes, os memorandos de apresentação e as merendeiras capacitadas”, destaca ele.


O objetivo, segundo os representante dos diretores das escolas, não é dificultar, e sim, garantir que as escolas funcionem na sua total normalidade, com a limpeza em dia, material de limpeza na quantidade adequada e uma merenda de qualidade para os alunos. “As merendeiras que foram lotadas nas escolas não têm condição de preparar merenda de qualidade para os alunos. Muitas não usam toca ou luvas. Muitas quando chegam nas escolas nem sabem que serão merendeiras”.


A coordenadora do Núcleo de Educação de Cruzeiro do Sul, Ruth Bernardino, reconhece que ainda há salários atrasados. Explica que desde quinta-feira, a nova empresa contratada pelo governo do Estado, para gerenciar os contratos terceirizados, está fazendo a lotação das serventes nas escolas. Quanto á quantidade de material de limpeza, Ruth cita que “esta quantidade é só para acabar esse mês. As remessas são mensais”.


Em Cruzeiro do Sul somente a Escola Militar Dom Pedro I está funcionando. Na zona rural, de acordo com Ruth Bernardino, as 46 escolas (sendo 6 indígenas) seguem com aulas normais.


MANCIO LIMA

Em Mâncio Lima, de acordo com o presidente do Grêmio Estudantil da Escola Antônio de Oliveira Dantas, Pablo Azevedo, a paralisação das aulas não está descartada. “A empresa vai realizar uma reunião com as serventes, dependendo do resultado, vamos decidir se paramos ou não as aulas aqui em Mâncio Lima”.


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