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Disputa da PMRB ganha mais um candidato

Por
Luis Carlos Moreira Jorge

Mais um nome de qualidade entrou no cenário das eleições municipais como aspirante à PMRB. O Juiz de Direito aposentado, Pedro Longo, revelou ontem à coluna de que, aceitou o desafio proposto pelo Partido Verde para no próximo ano disputar a prefeitura de Rio Branco. A primeira prioridade, segundo Longo, será trabalhar na montagem de um bom Plano de Governo, com ênfase na questão da mobilidade urbana e saneamento. Adiantou ainda, que recebeu da direção executiva do PV, total liberdade para conversar com os partidos, lideranças políticas, o meio comunitário, para articular uma ampla aliança de apoio à sua candidatura. Pelo seu preparo intelectual como Juiz, Pedro longo é um nome que soma na qualidade, e será mais uma das muitas opções que se apresentarão em 2020 para disputar a prefeitura da capital. Pela movimentação é possível que se chegue a cinco nomes na disputa.


NOVA LEGISLAÇÃO FORÇA MUDANÇA


Com o fim das coligações proporcionais, aquela imoralidade eleitoral que transformava as siglas nanicas num grande mercado persa de venda de apoio, os partido estão sendo obrigados agora para não sumir do cenário, ter candidato a prefeito de olho na cláusula de barreira.


O QUE RONDÔNIA TEM?


Perfeito o artigo do Luiz Calixto, com o título acima, no ac24horas, uma paulada nos bobalhões que ficam a acusar que a atual administração está querendo a rondonização do Acre, como se fosse algo negativo. Se é isso mesmo o que o Gladson Cameli quer, acertou na mosca, estamos na Idade da Pedra no quesito economia perto do nosso vizinho Rondônia. Leiam o Calixto. Durante 20 anos ficamos brincando de desenvolver o Acre vendendo óleo de copaíba.


EM QUE PLANETA SE ESCONDIAM?


Em que planeta se escondiam os empresários da área rural, que agora tomam esta posição xenófoba contra se trazer empresários rondonienses para investir no Acre? Não conheço nenhum movimento nestes últimos 20 anos contra a farsa econômica chamada florestania?


A VACA VAI PARA O BREJO


O governador Gladson ou assume a postura de que as nomeações e exonerações de ocupantes de cargos de confiança, de secretários, são da sua exclusiva competência ou vai passar o governo trocando secretário a cada beicinho de deputado. Se for por este caminho a vaca vai para o brejo. E tem que lembrar que, o que está em jogo é sua imagem e não de deputado.


O TOUCINHO PODE VIRAR TORRESMO


Trecho interessante de um comentário que me enviou o ex-deputado federal Chicão Brígido, sobre o governo Cameli: “….O Orleir, que era um homem mais cascudo, terminou o seu governo na lona. O Tião Viana, com vasta experiência, saiu pela porta do fundo. Ou o Gladson monta um time para jogar e vencer os desafios que estão sob os seus ombros, ou o toucinho que ganhou no momento da sua vitória vai virar torresmo”. Comentário de sentido, Chicão!


NUMA ROUBADA


Na campanha de deputado estadual o PCdoB convenceu o PT que era bom para ambos uma coligação para disputar vagas na ALEAC. Foi um conto do paco. O PCdoB ficou com dois deputados e o PT perdeu dois. Quem está caindo no conto do paco dos comunistas agora é o deputado Daniel Zen (PT) ao aceitar a presidência da CPI da ENERGISA. Entrou numa roubada!


NENHUMA RELAÇÃO


O deputado Fagner Calegário (PV) nega ter relações políticas com o ex-secretário Raphael.


PONTO PARA A TRANSPARÊNCIA


Pela primeira vez, nos últimos 20 anos, um governo mostra respeito pela Assembléia Legislativa: a LDO chegou á casa com todos os seus anexos, o que deixa os deputados com subsídios para propor ou não alguma alteração. Sempre chegou de afogadilho para votar.


COISA MAIS COMUM


Nada mais comum era chegar a LDO sem os anexos, e votar em seguida. Os deputados não tinham tempo de analisar a matéria e nem noção do que eles estavam votando.


RECADO AO BESTENE


A reação a que Mayara Lima não tenha de novo seu nome sabatinado na ALEAC – precisaria de 13 votos para a matéria voltar ao plenário – embute na verdade uma reação que é um recado ao deputado José Bestene (PROGRESSISTAS), seu padrinho, sem espaço na base de apoio.


NINGUÉM É MAIS CRITICADO


Falo de cátedra porque converso muito com os deputados. Por isso, posso afirmar que não existe um parlamentar mais rejeitado e criticado na base governista do que o deputado José Bestene (PROGRESSISTAS). Nota-se também que o Bestene se mostra calado e isolado.


FORA DOS GRANDES DEBATES


Outro fato que também salta aos olhos é que o deputado José Bestene (PROGRESSISTAS) não é chamado para discutir as grandes questões do governo Gladson Cameli, no qual, fora os cargos indicados por ele não exerce nenhuma influência nas decisões. Todo mundo apostava que seria protagonista no governo Cameli, o mais ouvido. E não exerce nem papel de coadjuvante.


SERVENTIA DA CASA


O convite para o deputado Neném Almeida (SD) deixar o partido foi na base do – a porta de saída é a serventia da casa – ou seja, rua! A direção do SD o acusa de ter vários cargos no governo e em nenhum momento ter beneficiado os partidos, mas apenas os seus afilhados.


NÃO É AGRESSIVO


O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) não é agressivo, cobra, mas antes busca informações. Reagiu com seu discurso de ontem apenas como indignação natural por não ter sido ouvido em reclamações que faria sobre o sistema de Saúde, uma das pautas que mais cobrou do governo passado. Cabe ao secretário Alysson Bestene procurar o deputado e ouvir o que tem a dizer.


GARRA DE OCASIÃO


A secretária Maria Alice tem de deixar um canal aberto com o sindicato dos gestores; conversar com eles, ouvir as suas reivindicações, isso é normal na relação administrativa. Os gestores têm razão de protestar. Mas não se viu do grupo a mesma garra no governo passado na luta pelos direitos, que hoje alegam que foram postergados pelo governo petista. Ou não?


É JOGAR ABERTO


O que a secretária Maria Alice tem de fazer é dialogar, ouvir a categoria e dizer dentro do teto de gastos permitidos na Lei de Responsabilidade Fiscal, o que pode ou não ser atendido. O que não pode ser resolvido, já está resolvido, ponto. Pelo menos conversa. Conversar não dói.


AULA DE DEMOCRACIA


O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) amadureceu muito. Não faz criticas pessoais, usa a tribuna de forma serena, e nem por isso deixa de ser opositor duro e de cobrar do governo Gladson. Mas foge do ranço populista, quando diz que votará a favor do projeto da nova reforma enviada pelo governo, porque cabe ao governo dizer qual o tamanho estatal.


COMPLETAMENTE CERTO


Não é deputado que vai dizer de quantos cargos o governo precisa, mas quem governa. Se não funcionar e virar cabide de emprego, se critique depois. Por isso, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) foi cirúrgico e coerente na decisão. O resto é populismo para a platéia.


MÁQUINAS NAS RUAS


O que a população cobrava foi atendido, a prefeitura está com várias frentes de trabalho nas ruas recuperando a malha viária. A prefeita Socorro Neri não poderia era ceder às pressões e fazer um serviço porco no inverno. Até porque as críticas viriam em dobro da população.


QUAL É O PROBLEMA?


A questão do IMC voltar a ter os cargos anteriores é uma medida acertada. Pela sua importância em carrear recursos externos, seu tamanho, jamais, deveria ter sido reduzido. Ser contra porque novos cargos serão criados? Me poupem de populismo! O tamanho do Estado tem de ser mínimo, mas não a um ponto que os serviços públicos possam ser prejudicados. Se erraram na receita do tamanho da reforma inicial, nada demais que se corrija agora. O que se deve cobrar dentro do contexto do ajuste é se as modificações vão implicar em órgãos que colaborem de fato para ajudar a tirar o Estado do atoleiro econômico que foi deixado e ainda continua. O resto é discussão para a platéia, para os holofotes. A discussão tem de ser racional.


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Luis Carlos Moreira Jorge

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