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Coordenadora de Educação no Juruá diz que greve é movida por interesses políticos

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Thais Farias

Depois que a Diretoria do Conselho de Gestores do município de Cruzeiro do Sul decidiu parar as atividades nas escolas estaduais, por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira, 16, a coordenadora Regional de Educação, Ruth Bernardino, falou na manhã de hoje em entrevista ao jornalista Alexandre Gomes, que “essa pessoas são movidas por interesses políticos” e estão “tentando prejudicar o governo”.


Segundo os grevistas, a falta de merendeiras, serventes e até de material de limpeza nas unidades de ensino foram o estopim para a paralisação. Em nota, o Conselho de Gestores das Escolas Públicas Estaduais de Cruzeiro do Sul diz que a greve se dá por inúmeros motivos, como a lotação e substituição irregular das merendeiras; atraso no pagamento das serventes terceirizadas; falta de repasse de material de limpeza e a falta de diálogo honesto, entre outros fatores.


Já a coordenadora de Educação afirma o atraso no pagamento dos serventes é culpa da Cooperativa de Serviços Gerais do Estado do Acre (Coopserg). “A Secretaria de Educação tem o dinheiro para pagar os servidores, mas há um bloqueio devido à falta de repasse de informação da Coopserg”, disse Ruth.


Segundo ela, “as pessoas precisam entender que houve uma mudança de governo e, automaticamente, mudam as empresas e elas contratam quem elas querem”, disse. Em Cruzeiro do Sul são mais de 22 mil alunos matriculados na rede estadual de ensino.


Ao ac24horas, a Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esporte (SEE), disse que realmente houve uma reunião de alguns gestores com a representação da nova empresa que assumiu os serviços terceirizados de serventes e merendeiras.


“O principal motivo pelo que o núcleo do município nos repassou é que eles estão insatisfeitos com as substituições que estão sendo feitas, porém isso não tem interferência nenhuma por parte da SEE”, informou o órgão por meio da assessoria.


De acordo com a SEE, é uma decisão da empresa e que é considerada normal, já que assume o serviço e tem a liberdade de compor nova equipe ou aproveitar. “Temos sugerido que mantenham o máximo possível, mas a decisão é da empresa”, declara.


A secretaria destaca que a paralisação não teve 100% de apoio no município. “Vários, tanto gestores, quanto terceirizados, já procuraram o núcleo e informaram que vão abrir as escolas normalmente. Existe grupo de terceirizados que nos informou, inclusive, que mesmo que a escola feche, eles vão comparecer ao trabalho”.


Com informações do Juruá em Tempo. 


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Thais Farias

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