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Intrigas, ameaças e rebelião na república do TCE

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A demissão anunciada pelo governador Gladson Cameli e depois sustada do Diretor do IMAC, André Hassem, teve como recheio principal um festival de intrigas nos bastidores entre aliados do governo, envolvendo o grupo da deputada federal Vanda Denir (SD) e o deputado Neném Almeida (SD), apoiado por outros parlamentares. A coluna teve a informação de que a demissão de Hassem se deu após um pedido endossado por quase todos os deputados e dos quais, o Neném foi uma espécie de porta-voz, na reunião da base de apoio do governo com o Gladson, no último fim de semana. O fato foi confirmado ontem à coluna pelo vice-governador Major Rocha. Entre as queixas dos parlamentares contra Hassem estaria a arrogância, só prestar contas dos seus atos para o grupo que o indicou e de não seguir as diretrizes governamentais. Após as queixas, Cameli pediu à sua secretária que acompanhava a reunião para que ligasse ao Gabinete Civil com a determinação de baixar o ato de demissão e pedisse à deputada Wanda  que indicasse outro nome para o cargo. Segundo uma fonte do governo (a deputada federal Vanda Denir não confirmou), após receber a comunicação, inconformada, ela reuniu-se com o governador, atribuindo o pedido de demissão a uma perseguição política que sofre do deputado Neném Almeida (SD) que, inclusive, receberá uma carta de autorização para deixar o SD. O argumento que teria usado é que não foi praticada nenhuma ilegalidade pelo seu afilhado Hassem. Chegou na ocasião a anunciar de que, caso a demissão fosse mantida não indicaria substituto e entregaria todos os cargos que seu grupo tem no governo, entre eles, a Secretaria de Meio-Ambiente. Isso fez com que o Gladson voltasse atrás, mas redundou numa rebelião entre deputados da base de apoio ao governo que insistem na demissão. Para hoje foi marcada uma reunião da bancada, para debater o puxa-encolhe no caso do IMAC.


PRECISA MAIS DE QUEM?
Na reunião marcada para hoje da bancada estadual um grupo majoritário de deputados deve se manifestar exigindo do governador Gladson Cameli para que mantenha a demissão de André Hassem do IMAC. “Quem vai votar os projetos do governo na Assembléia Legislativa e a Wanda ou nós deputados? É isso que o governador tem de escolher”, disse um deles à coluna.


MÃOS ATADAS
O governador em exercício, Major Rocha, disse ontem que as reivindicações dos deputados sobre o IMAC são justas. “Não posso é atropelar uma decisão tomada e recuada pelo Gladson”, explicou Rocha. E acentuou: “o pedido de demissão não veio só deputado Neném Almeida, mas de quase todos os deputados”. Este fato pode fazer fracassar as tentativas de unidade da base de apoio.


NOTA DA DEPUTADA WANDA
A deputada federal Wanda Milani (SD) preferiu se manifestar sobre o episódio em uma nota: “Luis Carlos. Até o momento não é do meu conhecimento nenhum ato que desabone a sua conduta (André Hassem) frente ao IMAC, assim sendo, ou até que provem o contrário, ele é o nome que temos para chefiar o Instituto, não podemos seu pautados por grupos políticos sejam eles A ou B. No momento que se tenha prova de cometimento de qualquer ação que não esteja de acordo com as metas propostas por nosso governo, seja ele ou qualquer outro cargo de nossa indicação deverá ser substituído. Fico à sua disposição. Deputada Vanda Milani”


CONFUSÃO ESTÁ FORMADA
O certo é que a confusão entre o grupo da deputada federal Vanda Milani (SD) e o grupo de deputados ligados ao deputado Neném Almeida (SD) está formada. Não dá para se prever a reação dos deputados com o recuo do governador Gladson Cameli, nas votações na ALEAC.


PROJETOS IMPORTANTES
E existem projetos importantes para serem votados na ALEAC, entre eles, a nova reforma administrativa.


MAL DIVIDIDO
Perguntei ontem a uma importante figura do poder o motivo pelo qual alguns deputados da base governista estão descontentes com o governo, e a resposta foi taxativa: “dividiram mal os cargos. Tem deputado com muitos cargos e outros com poucos cargos e não tem mais CECs”.


DOIS GRUPOS
Ficaram na Assembléia Legislativa dois grupos dentro da base do governo, os dos “Gulosos” e os da “Pindaíba”. E o complicado é que os votos de todos os deputados têm o mesmo peso.


FIÉIS E APROVEITADORES
Na “Marcha para Jesus”, uma espécie de carnaval gospel dos evangélicos, que reuniu uma grande multidão, o que se deu para notar é que virou um encontro de aparições políticas. Os que foram por serem evangélicos fiéis e os políticos que não são e foram para aparecer. Os últimos, num bom número.


UM EXPOENTE A CADA MARCHA
Ao longo das “Marchas para Jesus” os grandes homenageados foram sendo trocados. Nas anteriores os Vianas e o Marcus Alexandre foram as estrelas, e na Marcha da semana passada o grande queridinho virou o governador Gladson Cameli. O certo é que os petistas já vinham perdendo a cada eleição o chamado voto evangélico.


REI MORTO, REI POSTO
Quem apareceu na “Marcha para Jesus”, mas de formas discreta, sem o batalhão que o cercava quando era prefeito de Rio Branco foi o ex-prefeito Marcus Alexandre (PT). A velha história do rei morto, rei posto. Se tivesse ganhado a eleição, seria o dono da festa.


SÍNDROME DA RAINHA VERMELHA
Este governo está com a síndrome da “Rainha Vermelha”, a personagem da obra “As Aventuras de Alice no País das Maravilhas; que, quando era contrariada, aos gritos, bradava: “cortem a cabeça, cortem a cabeça…. Nestes cinco meses desta gestão rolaram cinco cabeças do primeiro escalão. E antes de viajar me disse o Cameli que, novos secretários podem rodar na volta.


PREFEITURA NAS RUAS
A prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, deverá lançar nos próximos dias uma grande ação de verão para a recuperação de ruas, drenagem e limpeza da cidade. O interessante é que o trabalho será bancado por recursos próprios, o que é sinal de uma boa gestão financeira.


PLANEJANDO DÁ CERTO
Ainda recentemente a prefeita Fernanda Hassem promoveu a ação “Brasiléia Mais Saúde”, um programa com médicos especialistas, que atendeu mais de mil pessoas no município, com consultas realizações de exames e distribuição de medicamentos. Não fica a chorar miséria


É CEDO PARA A FESTA
O ex-senador Jorge Viana (PT) vem fazendo a coisa certinha. Sabe que este ano não se resolve nada politicamente, por isso evita entrar na discussão de candidatos a prefeito. Está deixando para entrar no jogo no próximo ano, quando se conhecerá quem será quem para a PMRB.


AFASTA DE MIM ESTE CÁLICE
O vice-governador Rocha alega que não será candidato a prefeito de Rio Branco porque o partido tem de conquistar novos espaços mantendo os atuais. Trabalha firme em fazer do professor Minoru Kinpara o candidato tucano à PMRB. Quase impossível unir todos os aliados. É visto por boa parte dos aliados do Gladson Cameli como “Cavalo de Tróia” da oposição.


EVITANDO CONVERSA
O senador Sérgio Petecão (PSD) tem se recusado atender os acenos do professor Minoru Kinpara para uma conversa sobre a sucessão. Petecão tem fugido desta discussão este ano como o Diabo foge da cruz. Não quer assumir compromisso antes de conhecer o cenário.


MALANDRAGEM PERDE!
O senador Petecão (PSD) conta que o anão Montana Jack, o que tem de pequeno ganhou em malandragem política. Quando sabe que um deputado vai visitar o Petecão, acessa o site do TRE-AC, decora o número do candidato, e o recebe na porta dizendo: “votei em você!”. E, em seguida diz o número com o qual disputou a eleição. O deputado sai alegre e acreditando.


NÃO DISSERAM A QUE VIERAM
Na verdade muitos dos secretários, assessores especiais, não disseram o que foram fazer no atual governo. Se o Gladson Cameli acionar a guilhotina de novo o fará com justa razão. E quem não nota as suas presenças, notará as suas faltas.


STAND BY
Até o fechamento da coluna, a anunciada demissão do secretário de Agricultura, Paulo Wadt, não tinha sido publicada no Diário Oficial. Novo recuo da Gladson Cameli à sua degola?


BICHO NA CAPAÇÃO
A deputada federal Mara Rocha (PSDB), que foi madrinha da indicação, é quem mais pede a demissão do secretário de Agricultura, Paulo Wadt.  Quem pariu Mateus, embale!


PAULADA NO LOMBO
Quem acompanha o trabalho do deputado Roberto Duarte (MDB), a quem respeito como um parlamentar qualificado, e leu sua última entrevista no jornal OPINIÃO, não tem como separar a sua imagem de ser hoje um dos mais ferrenhos opositores ao governo Gladson Cameli. E oposição dura!


É MUITO DESPRESTÍGIO
Sete dos oito deputados federais e os três senadores acreanos não poupam elogios ao presidente Jair Bolsonaro. E este como troco não coloca o Acre entre os Estados prioritários para receber ajuda do governo federal. Isso é porque precisa dos votos para aprovar a PEC da Previdência. Já diz o velho ditado de que, quem muito se abaixa o fundo aparece.


ATÉ QUE ENFIM
Enfim, os donos de Postos de Gasolina serão investigados pelo MP por preços abusivos.


NOVO IMPASSE
Quando as coisas estavam caminhando para uma afinação da base de apoio ao governo na Assembléia Legislativa, que terá votações importantes como a do ACREPREVIDÊNCIA, AGEACRE, nova Reforma Administrativa, após a briga pelo IMAC, tudo voltou à estaca zero.


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