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Teimosia em mudar programa pode obrigar Acre a devolver R$ 25 mi

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A insistência do atual Secretário de Produção de Agronegócio (SEPA) Paulo Wadt pode fazer com que o Acre seja obrigado a devolver cerca de 25 milhões de reais ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).


É que a antiga Secretaria de Produção Familiar (Seaprof) é co-executora do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre (PDSA). Atualmente, há um saldo de cerca de 25 milhões em conta.


O problema é que um levantamento realizado pela atual gestão e também por um consultor do BID apontou falhas na execução do programa no que diz respeito a oferta de assistência técnica.

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E aí se encontra o impasse. O financiador, que é o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), já sinalizou que não aceita alterações no programa porque ele já está no final. A própria Secretaria Estadual de Planejamento (SEPLAN) explicou que alterações significativas pode acarretar na negação do banco.


Porém, diante dos resultados considerados negativos, Paulo Wadt não quer continuar com o projeto como vem sendo executado.


Procurado pela reportagem do ac24horas, o governo do estado, por meio de uma nota de esclarecimento, deu a seguinte explicação. “O governo do estado, através da SEPLAN, já negociou a prorrogação de prazo do contrato em questão. O que está negociando agora junto ao BID, é utilização do valor de 25 milhões de uma outra forma, com prioridade na assistência técnica e extensão rural. Queremos e vamos mudar a forma de aplicação porque da forma que a gestão anterior fez, durante 20 anos, foi equivocada e não gerou nenhum resultado significativo para o Acre”.


A última cartada é a elaboração de um documento chamado nota técnica que constará a justificativa de alteração no escopo do programa e será submetido ao BID, que deve responder no final do mês de maio.


Em caso de uma negativa, nem o próprio governo sabe explicar o que irá acontecer, já que o estado sempre seguiu as diretrizes e houve, no máximo, a recomendação de acertos.


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