O que ac24horas antecipou no final do mês de março se confirma esta semana: após quase 50 dias vivendo na corda bamba, o governador Gladson Cameli decidiu demitir o secretário de Produção e Agronegócio, Paulo Wadt. Em seu lugar será nomeado o pecuarista Fernando Zamora.
ENTENDA O CASO
Paulo Wadt pode cair? Se depender de tucanos e pecuaristas, sim!
O governador ainda tentou manter Wadt no cargo mesmo sem o apoio político da deputada federal Mara Rocha [PSDB], mas empresários do setor do agronegócio também se manifestaram contra o secretário, que passou a defender interesses de empresários do estado de Rondônia que conflitam com os daqui.
Wadt estaria oferecendo propriedades de excelências e produtivas para os plantadores de soja. Ele agia como uma espécie de “corretor de luxo”, o que criou grandes problemas para a deputada Mara, que havia lhe indicado para o cargo.
Na sexta feira, 11, tanto a deputada Mara quanto o ainda secretário foram vistos na Casa Civil. Mas não era em um encontro de ambos para falar sobre a pasta da produção. Foi um encontro agendado para definir a situação. Mara foi recebida para confirmar a indicação de Zamora para ocupar a pasta da produção de Gladson e Paulo Wadt para ser informado da decisão do governador.
Wadt se junta ao grupo seleto de membros do primeiro escalação exonerados por Cameli antes dos primeiros seis meses de governo.
O primeiro a ser exonerado foi Alércio Dias, do Acreprevidência. Mesmo tendo apoio irrestrito do Conselheiro do Tribunal de Contas, Antônio Malheiro, o pecuarista não resistiu as pressões internas e pediu exoneração do cargo. O nome dele sequer chegou a ser analisado pelos deputados da Assembleia Legislativa para ocupar o cargo do órgão responsável pelo gerenciamento das aposentadorias e pensões dos servidores públicos do Acre. Dias foi nomeado sem que seu tivesse passado pelo crivo do parlamento. O Ministério Público chegou a recomendar a sua exoneração também.
O segundo também a ser exonerado foi o apadrinhado do deputado Alan Rick (Democratas), Raphael Bastos, então secretário de planejamento. Por ter batido de frente com o Grupo de Notáveis e até mesmo em alguns momentos pelo próprio governador, Bastos foi demitido sem ao menos ter sido comunicado oficialmente. Segundo ele, só ficou sabendo da exoneração via Diário Oficial.
Até mesmo a cúpula da segurança pública tida como intocável, também sofreu o revés. Cameli, por influência do vice-governador Major Rocha, exonerou o secretário de Polícia Civil Rêmulo Diniz e o Comandante da PM, Coronel Mário César. No lugar deles, foram nomeados o delegado Henrique Maciel (Civil) e o Coronel Ezequiel Bino (PM).
André Hassem, ex-prefeito de Epitaciolândia e até então diretor-presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC), também foi um que sofreu com força da caneta do governador. Cameli o exonerou na última sexta-feira, 10, após intensa reunião com deputados estaduais. O ac24horas apurou que André Hassem estava desrespeitando ordens do governador e do vice, indicando pessoas sem comunicá-los. Alguns de seus posicionamentos prejudicavam as ações de governo, segundo informou um interlocutor.
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