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Isolado, Tchê assiste na Aleac Gerlen articulando com base governista

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A primeira semana do novo líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre, deputado Luiz Tchê (PDT), termina amanhã (9) sem que a gestão de Gladson Cameli tenha conseguido mostrar forças com relação à sua base no parlamento. A primeira missão do líder são as 13 assinaturas necessárias para desarquivar a indicação do nome de Mayara Cristine Bandeira Lima para a Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado, a Ageac, proposta rejeitada por 22 votos há praticamente um mês atrás.


A derrota histórica do Palácio Rio Branco na rejeição de Mayara e o isolamento do governo nas últimas sessões, surge como o maior pesadelo do governador que marcou para a próxima sexta-feira, dia 10, uma reunião com a base.


A Casa Civil não abre mão da responsabilidade de azeitar a relação entre executivo e legislativo, mas por outro lado, não conseguiu ainda apresentar um discurso de convencimento.

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A imagem do novo líder Luiz Tchê isolado durante a sessão deliberativa desta quarta-feira, contracenando com o ex-líder, deputado Gerlen Diniz (Progressistas) articulando com deputados da base, fala mais que qualquer análise.


O grande obstáculo a ser enfrentado pelos articuladores políticos do Palácio Rio Branco é como controlar a gula por cargos dos deputados que formam o Bloco Unidos pelo Acre (Bupac) encabeçados por Gerlen Diniz (Progressistas). Além de querer zerar a distribuição de cargos no passado, os parlamentares apresentaram como exigência para continuar apoiando Cameli, uma lista de novas 40 indicações nos cargos criados nas empresas em fase de liquidação.



Sem a receita certa para colocar na mesa, coube ao deputado Luiz Tchê organizar junto a secretaria executiva a pauta de votação. Correndo para mostrar serviço, conseguiu retirar de pauta uma outra baianada da Casa Civil, a indicação de Leilane de Oliveira para o Acreprevidência.


É o que ao chegar da Colômbia, onde cumpriu agenda internacional semana passada, Cameli resolveu desconsiderar a própria indicação e seguir a orientação do deputado Roberto Duarte (MDB) que pediu a nomeação do servidor de carreira Francisco Assis para o Acreprevidência.


A semana legislativa termina com os deputados do bloco de oposição tirando sarro no salão azul. Edvaldo Magalhães voltou a dizer em entrevista coletiva na manhã de hoje que o Estado está sem rumo. Perguntado sobre o que falta para a gestão de Cameli, ele disse: “comando”.


“Se ele despacha pela manhã com o Astério Moreira, ele é o porta-voz, se ele despacha à tarde com a jornalística Angélica Paiva, esta passa a ser o porta-voz do governo”, acrescentou o comunista.


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