A atriz Christiane Torloni pensava em fazer cinema dedicado às questões amazônicas desde que esteve no Acre e ficou chocada o ver, pela primeira vez na vida, a floresta virando cinzas em um incêndio. Cristiane adotou a metáfora florestania, criada no Acre pelos governos do PT, para falar do tema e está concluindo o documentário “Amazônia, o despertar da florestania”
Ela esteve no Acre durante as gravações de “Amazônia — De Galvez a Chico Mendes” (2007), minissérie criada por Gloria Perez sobre a saga dos seringueiros no Acre. “Foi a primeira vez que vi a floresta queimando. Foi um choque, bateu uma indignação” lembra a atriz paulistana de 62 anos em entrevista ao jornal O Globo. De certa forma, diz ela, “Amazônia, o despertar da florestania”, que chega aos cinemas quinta-feira (9) e marca a estreia de Christiane como realizadora, é um desdobramento de seu “chamado” em defesa do maior bioma do mundo.
Essa é a estreia de Torloni na direção – ela trabalha ainda como roteirista e produtora –, mas a ideia de um filme veio do acaso, quando há sete anos mostrou algumas cenas gravadas por ela ao diretor Miguel Przewodowski, que se encantou com a qualidade do material.
Veja o trailer do filme de Cristiane Torloni:
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