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Agentes do Iapen cogitam ‘fechar’ as pontes caso não sejam recebidos pelo governo

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Depois de irem até a sede da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na manhã desta terça-feira, 7, os agentes penitenciários do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) seguiram para a Casa Civil, para se manifestarem contrários ao possível processo seletivo que o Estado, por recomendação da Procuradoria Geral do Estado (PGE), tem a intenção de realizar ainda este ano.


Os agentes pretendem fechar as duas pontes centrais de Rio Branco caso não sejam recebidos nesta mana por representes do governo do Acre. O que a categoria almeja é o pagamento de suas devidas promoções, renovação no quadro de profissionais no órgão e realização de concurso público. Segundo o presidente do Sindicato Iapen no Acre (SINDAP-AC), Eden Azevedo, o governador Gladson Cameli teria prometido durante a campanha das eleições de 2018 que faria concurso efetivo para a classe.

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“Nossa união é mais forte que qualquer governo temporário ou comissionado”, dizem os manifestantes. Os profissionais não têm pressa em acabar com o protesto, já passam, inclusive, uma lista para comprar almoço aos que participam do ato. “Estamos aqui para resolver. Esse evento é simples, o maior evento vai ser quando decidirmos parar o presidio”.


Os agentes reclamam que já presenciaram três ‘pirangueiros’ mototaxistas fecharem o centro de Rio Branco e serem recebidos pelo governo, enquanto que dezenas de profissionais do Iapen não recebem o mesmo tratamento.


A categoria tenta, no gabinete do governador, ser recebida pela equipe de governo para tratarem sobre o assunto por meio de representantes da classe e do Estado.


“O senhor governador prometeu durante a campanha concurso efetivo para a classe e fora isso, queremos os pagamentos das gratificações e nosso plano anual de valorização , além de uma melhor condição de trabalho. Hoje o sistema penitenciário se encontra caótico, precário, ruas esburacadas, esgoto ao céu aberto. Queremos um diálogo”, diz o sindicalista, informando ainda que a cerca de dois meses entregou uma carta aberta ao governador e seus representantes, mas não obteve nenhuma resposta. “Eles prometeram nos chamar e até agora nada”, frisou Eden Azevedo.


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