No ano passado, a Coopfrutos de Cruzeiro do Sul, vendeu para a indústria cosmética de São Paulo e do Pará, 5 toneladas de óleos de copaíba, andiroba, açaí, patoá e coco. Este ano, a meta é alcançar as dez toneladas. Outros itens cruzeirenses também vendidos em maior escala são a farinha e o guaraná natural. É com objetivo de potencializar esses bionegócios que uma empresa paulista, a Essence, reuniu nesse sábado pela manhã em Cruzeiro do Sul, autoridades, representantes dos povos tradicionais e produtores. Além do prefeito de Cruzeiro do Sul e o vive de Marechal Thaumaturgo, Valdilio Furtado, estavam no evento, o presidente do IMAC¸ André Assem e a deputada federal, Vanda Milani.
A ideia segundo João Matos, um dos palestrantes, é fornecer aos empreendedores da bioeconomia, estratégias de inovação. “Essa região tem um enorme potencial para o bionegócio na linha alimentícia de cosméticos e fitoterápicos. O que precisam é desenvolver essa cadeia de valor da bioeconomia, pensar em escala, em criar uma marca forte”. A essência apresentará em breve uma linha de perfumes com essências naturais chamado Nações Indígenas.
O vice-prefeito de Marechal Thaumaturgo, Valdílio Furtado citou o mel como produto abundante em sua região e Ilderlei Cordeiro de Cruzeiro do Sul, anunciou que em breve vai inaugurar uma destilaria de óleo de citronela, que poderá ser utilizada para outras essências e poderá ser utilizada por produtores, cooperativas e associações.
André Assem presidente do IMAC, assegurou que o governo de Gladson Cameli tem o agronegócio como modelo de desenvolvimento, mas “também há espaço para o bionegócio”.