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“PC vai se subordinar a Secretaria de Segurança, isso ocorre no Brasil inteiro”, diz Rocha

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Thais Farias
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Em entrevista concedida ao programa de rádio ‘Fale com o Governador’ na manhã deste sábado, 4, hoje com a participação do vice-governador Major Rocha, foi comentada a polêmica que envolve a extinção da Secretaria de Polícia Civil e sua subordinação a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública. Rocha assegura que dentro da Polícia Civil “há uma ‘guerra’ interna que tem gerado alguns transtornos para a instituição”.


Ainda assim, o vice-governador garantiu que a reforma proposta pelo governador Gladson Cameli não tira a autonomia da Polícia Civil. “Tentou se vender a ideia de que o governo iria acabar com a Polícia Civil, o que não é verdade”. Segundo ele, o que de fato existe é a junção do órgão, que trabalha de forma independente, aos trabalhos da secretaria de segurança pública.


Para o vice, a ‘guerra’ interna da Polícia Civil só prejudica a atuação do órgão no combate a criminalidade. “Já chegamos ao ponto de, numa reunião com desembargadores da Justiça Criminal serem apontados baixos índices no que diz respeito à investigação e elucidação de crimes. Precisamos acabar com isso e focar as instituições no combate a criminalidade”, destaca.

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Mesmo assim, o Major observou que a direção da Polícia Civil continuará com orçamento próprio e continua a atuar como ordenadora de despesa. “A Polícia Civil vai se subordinar ao secretário de segurança, isso acontece em todos os estados brasileiros, menos no Rio de Janeiro”.


Durante reunião esta semana entre o governador com delegados de polícia e agentes, Cameli afirmou: “não vamos acabar, mas fortalecer a Polícia Civil com autonomia financeira e administrativa, mas inserida na nova de linha de planejamento da segurança pública”.


O Guardião

Já com relação ao uso do Guardião – software de alta tecnologia que grampeia centenas de linhas simultaneamente, o vice-governador afirmou que o equipamento sempre gerou muita polêmica, principalmente devido a denúncias de que seria utilizado para fins de perseguições políticas. Agora, a ideia é que o equipamento seja gerido por meio de um conselho formado por membros do Ministério Público, Justiça Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Secretaria de Segurança e Iapen.


“A intenção é tirar das mãos de uma só pessoa e passar para a responsabilidade de um conselho estadual de segurança, que vai dar mais tranquilidade e transparecia nas fiscalizações e aplicação desse equipamento”.


Para o vice, o equipamento é de suma importância na aplicação de estratégias para o combate de organizações criminosas, e não para outros fins.


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Thais Farias

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