O Acre ocupa a 2ª colocação entre os Estados que mais preocupam o Ministério da Saúde porque apresentam alta incidência da zika e está na 4a posição em casos de dengue, segundo dados divulgados no começo da tarde desta terça-feira (30) pelo Governo Federal. Os Estados listados pelo Ministério da Saúde estão com a incidência maior que 100 casos por 100 mil habitantes da dengue: são eles: Tocantins (799,2 casos/100 mil hab.), Mato Grosso do Sul (697,9 casos/100 mil hab.), Goiás (630,8 casos/100 mil hab.), Minas Gerais (585,3 casos/100 mil hab.), Acre, com 514,6 casos por 100 mil habitantes; Espírito Santo (406,9 casos/100 mil hab.), São Paulo (349,1 casos/100 mil hab.), Distrito Federal (302,7 casos/100 mil hab.), Paraná (138,8 casos/100 mil hab.) e Mato Grosso (100,5 casos/100 mil hab.).
A dengue cresceu a níveis assustadores no Acre em apenas um ano: no primeiro trimestre de 2018 foram registrados 1.422 casos e neste ano já são 4.473 ocorrências -salto de 214,6% na comparação dos dois períodos.
Quanto à zika destacam-se o Tocantins, com 45,5 casos por grupo de 100 mil habitantes e Acre, que apresenta 10,4 casos por 100 mil habitantes. Em 2019, não foram registrados óbitos por zika.
A chikungunya está caindo no Brasil mas cresceu no Acre. Em 2019, até 13 de abril, foram registrados 24.120 casos de chikungunya no país, com uma incidência de 11,6 casos/100 mil hab. Em 2018, foram 37.874 casos – uma redução de 36,3%. Já no Acre são 73 casos em 2019 contra 51 no ano passado.
O 15º Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde não recebeu dados. No dia 17 de abril, a Secretaria Municipal de Saúde garantiu que houve redução de 55% no número de casos suspeitos de dengue na capital até aquela data.
A reportagem buscou contato com autoridades da saúde estadual mas não obteve êxito. No começo de abril do Governo do Estado informou que vem realizando grandes esforços para conter o avanço da doença em parceria com as prefeituras.