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Bolsonaro virá ao Acre discutir relações entre Brasil e Peru

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As relações econômicas, financeiras e de violência que abrangem a fronteira entre Acre e Peru serão base de uma grande reunião que está prevista para ocorrer no mês de novembro deste ano. Esta será a primeira reunião do ano com os presidentes dos países vizinhos: Brasil (Jair Bolsonaro) e Peru (Martín Vizcarra), e será sediada no Acre.

A ideia, segundo o governador acreano Gladson Cameli, é que Brasil e Peru, mais especificamente por meio do Acre, possam trabalhar em sintonia. “Essa reunião é fruto do trabalho que fizemos com autoridades brasileiras, junto ao Ministro de Relações Exteriores. O Ministro já esteve na embaixada peruana e trabalharam uma agenda que vai ter como ponto máximo esse encontro entre os dois presidentes”, afirmou.

A informação foi repassada durante a transmissão do programa ‘Fale com o Governador’ do último sábado (27). Além de assuntos econômicos, os presidentes também irão tratar sobre a questão da violência e tráfico de entorpecentes na fronteira entre Acre e Peru. “Até lá, vamos com uma equipe do Senado Federal ao Peru para preparar esse encontro entre os presidentes”, diz Cameli.

Gabinete Binacional Fronteiriço

O plano é estabelecer e anunciar a criação um Gabinete Binacional Fronteiriço com sede no Acre. Este Gabinete levaria em consideração tudo que o Acre e o Peru possam ter em comum, para então serem tratados de maneira conjunta. Segundo o governador, assuntos como “o problema das drogas -produzida no Peru e Bolívia e que passa pelo Acre para entrar no brasil, questão econômica, com toda potencialidade que Brasil e Peru podem ter em comum”.

A proposta ainda analisa a diminuição da carga tributária eliminação de burocracia e realização de obras que possas integrar Brasil e Peru através do município de Cruzeiro do Sul. Cameli ressaltou que o estreitamento nas relações econômicas, sociais e culturais entre Brasil e Peru é extremamente necessário.

“Um Gabinete Binacional Fronteiriço será uma central de tomadas de decisões, tornando mais fácil o diálogo entre os dois países, já que permitirá que as agendas futuras sejam realizadas com um deslocamento muito menor do que o que é feito hoje”, enfatizou o governador.

Acre

Em Brasiléia, Rio chega a 12,20 metros e deixa desabrigados

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A chuva intensa que atinge as cidades do Acre também afeta o interior do estado. Na cidade de Brasiléia, o Rio Acre transbordou e atingiu a cota de 12,20 metros neste domingo, 26.

Devido a grande cheia do manancial, a famosa Praça do Seringueiro, Hugo Polo, acabou sendo inundada, além disso, ruas e avenidas estão submersas. A cota de alerta no município é de 9,8 metros e a de transbordo,11,4 metros. Segundo dados da Defesa Civil local, 8 bairros foram atingidos e mais de 32 famílias precisaram ser retiradas de casas e foram para abrigos.

Ao todo, são 88 pessoas desabrigadas. Na região, a Escola KJK está funcionando como abrigo na cidade.

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Acre

Enchente interdita Avenida Sobral na capital acreana na tarde de hoje

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A Avenida Sobral que faz àa ligação à uma das regiões mais populosas da capital acreana está interditada.

Servidores da RB Trans estão no local para fazer interdição por medida de segurança, já que o volume da água pode provocar acidentes na região.

Com o aumento do nível do Rio Acre, a água transbordou e alaga a via de acesso aos bairros Sobral, Aeroporto Velho, Bahia, Palheiral, entre outros. Se o volume de água continuar crescendo os moradores das ruas próximas do bairro João Eduardo também começarão a ser afetadas e o número de desabrigados pode aumentar consideravelmente na capital acreana.

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Acre

Autoridades presenciam cenário de guerra com cheia na capital

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A equipe ministerial do governo Lula formada por Marina Silva (Meio Ambiente)e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) realizou uma visita ao bairro Conquista, em Rio Branco, local que foi duramente atingido pela cheia do igarapé São Francisco nos últimos dias.

Juntamente com o governador Gladson Cameli e o prefeito Tião Bocalom, a ministra Marina presenciou o cenário de destruição de boa parte das famílias atingidas e revelou que a situação é catastrófica e voltou a garantir ajuda do governo federal às famílias. Segundo a acreana, as cheias tendem a se repetir cada vez mais devido a falta de cuidado com a natureza. “Isso de repete ano após ano e o presidente Lula já está tomando todas as providências necessárias tanto para as medidas emergências e depois estruturantes”, comentou.

Silva garantiu que o governo do Estado e a prefeitura de Rio Branco precisam realizar projetos para a reconstrução de ruas e casas danificadas. “Precisamos dar essa socorro e criar medidas para remover essas pessoas de locais sensíveis à ação da natureza”, declarou.

Já o ministro do desenvolvimento regional, Waldez Góes, se mostrou perplexo com o desastre ambiental na capital e sem revelar valores, prometeu recursos para o poder público. “Temos que reconstruir as casas e amenizar os impactos da cheia aqui no Acre”, reforçou.

Um dos moradores da região, identificado por Júnior, contou que a perda da maioria da população, cerca de 500 famílias, foi geral. “Quase todo mundo aqui perdeu tudo, infelizmente, precisamos de ajuda para reconstruir a vida e de água para limpar as coisas”, mencionou.

O governador Gladson Cameli, disse que a situação merece toda a atenção do governo. “Vamos resolver esse problema, ajudando as famílias que, infelizmente, perdeu tudo com as cheias. Essa vinda do governo federal é de fundamental importância para isso”, garantiu.

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Acre

Aos prantos, mãe de três filhos que perdeu casa relata: “perdi tudo”

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A moradora do bairro Conquista, em Rio Branco, Janaína Oliveira Silva, 27 anos, fez um duro desabafo à cúpula do governo do Estado e Federal na manhã deste domingo, 26, relatando que a cheia do igarapé São Francisco ocasionou a derrubada da sua residência e de todos os seus bens materiais.

Segundo Oliveira, devido a catástrofe, ela e seus filhos, sendo um autista, ficaram desabrigados e sem alimentação. “Estamos sem teto, na casa de um e de outro jogados. Eu perdi tudo, não tenho nada”, comentou.

Após ouvir o clamor da moradora, o governador Gladson Cameli (PP) conversou com Janaína e garantiu que sua situação será solucionada. “Não chore, seu caso será resolvido”, garantiu.

Ao lado do prefeito Tião Bocalom, o ministro Waldez Góes, reforçou as palavras do chefe do executivo. “Sua casa será reconstruída”, declarou.

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