A divulgação de um ofício assinado pela juíza da vara de execuções penais, Luana Campos, trouxe ainda mais preocupação para quem já vive em uma cidade dominada pela violência.
Na correspondência, endereçada ao Comando da Polícia Militar, Superintendências da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Polícia Civil e Secretaria de Segurança Pública, datado do último dia 17 de abril, a juíza de direito informava que todos os condenados em regime semiaberto estavam cumprindo suas penas sem monitoração eletrônica, por falta de equipamentos (tornozeleira eletrônica). A magistrada alerta no expediente para o grave risco e informa que só na semana do ofício mais de 70 apenados haviam deixado a penitenciária.
Ao ac24horas, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) informou que recomeçou a instalação das tornozeleiras eletrônicas no dia 12 do corrente mês, sendo que a partir de então, dos 85 reeducandos que receberam o benefício da prisão domiciliar, 80 já estão sendo monitorados com o equipamento, restando apenas cinco. Outros 16 foram liberados sem a tornozeleira, na última segunda-feira, 22, somando um total de 21 presos em prisão domiciliar sem a tornozeleira, mas que tem data de instalação prevista para esta quarta-feira, 24.
A falta de monitoramento é resultado da dívida do governo do estado, de cerca de um milhão de reais, com a empresa fornecedora da tornozeleira. Uma negociação garantiu a retomada do fornecimento do equipamento.
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