Governo Gladson Cameli promete atrair investidores para ZPE

Se você achava que a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) era assunto do passado, esqueça.

A ZPE, que foi apontada com um dos principais exemplos do fracasso de industrialização do Acre do governo Sebastião Viana, vai passar por mais uma tentativa de se tornar realidade.

Não foram poucas as vezes que a imprensa oficial anunciou a instalação de empresas na ZPE acreana que foi a segunda do Brasil a ser alfandegada. De fábricas de artigos plásticos a produção de açaí em pó, a chegada das empresas não passou de promessa. O tempo passou e até hoje nenhuma produção no local.

Quando se pensava que a ZPE seria assunto esquecido, o atual governo promete soluções para atrair investidores para se instalar no local.

O diretor-presidente da Administração da Zona de Processamento de Exportação (AZPE), Tião Fonseca, convidou na manhã desta terça-feira, 23, o governador em exercício Nicolau Júnior para conhecer a viabilidade econômica da ZPE.

O governo fará uma apresentação na próxima segunda-feira, 29, de um estudo profundo para demonstrar que, com planejamento e administração, a Zona de Processamento de Exportação do Acre é economicamente viável.

“A nossa ZPE é a única da Amazônia e está localizada estrategicamente para um potencial mercado consumidor de 45 milhões de pessoas e somos a segunda ZPE do Brasil a conquistar o alfandegamento. O que faltava era descobrir o nosso DNA econômico e isso nós já conseguimos identificar e vamos demonstrar de maneira eficiente o que é preciso fazer para a Zona de Processamento de Exportação comece a funcionar”, argumentou.

Com as novas diretrizes adotadas para o setor da Economia, Tião Fonseca afirmou que a ZPE do Acre já está sendo sondada por investidores internacionais da indústria madeireira e de pescado.

Localizada em uma área de 119 hectares, em Senador Guiomard, a ZPE ainda não entrou em funcionamento por decisões equivocadas de gestões anteriores. A construção do espaço consumiu R$ 28 milhões, a maior parte financiada por empréstimos que ainda estão sendo pagos pelo contribuinte acreano. Com responsabilidade e compromisso, o novo Governo se esforça para atrair investidores e colocar o Acre, de uma vez por todas, na direção do progresso econômico.