O Acre virou terra do desemprego. De acordo com o Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) o Estado perdeu 317 postos de trabalho com carteira assinada no mês de março. No acumulado de três meses de 2019 já são 1.160 desempregados.
No geral, é um dos piores resultados da Amazônia no período, mostrando que a economia do Acre está pior que a do combalido Estado de Roraima, por exemplo: em março, Roraima registrou saldo positivo de 76 novas vagas no mercado formal.
O comércio salvou o mês no Acre. Apesar do resultado pífio o saldo é positivo de 0,08. Já os outros pilares da economia construção civil (-7%) e a agropecuária (-6,53%) sofrem muito nos últimos meses. Nos municípios, o desemprego maior ocorreu em Feijó.
No país, a situação apesar de complicada é um pouco melhor que a do Acre. O emprego formal apresentou retração em março, registrando saldo de -43.196 postos de trabalho, equivalente à variação de -0,11% em relação ao estoque no mês anterior. Houve crescimento do emprego em três dos oito setores econômicos. Esse resultado decorreu de 1.261.177 admissões e de 1.304.373 desligamentos. No ano, foram criados +179.543 empregos, com variação de +0,47%. Nos últimos doze meses, houve crescimento de +472.117 empregos, representando variação de +1,24%.
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