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BR-364 ignorada na prioridade de ações do Governo Federal

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O jornalista Waldir Costa publicou no portal Rondônia Dinâmica, de Porto Velho, artigo em que pede a união de seu Estado ao Acre e Amazonas pela recuperação da BR 364. Costa lembra que dos R$2 bilhões para infraestrutura liberados nesta segunda quinzena de abril pelo Governo Federal nem um tostão foi destinado para a BR 364. “Temos uma bancada federal com oito deputados e três senadores. O Acre, que depende unicamente da BR 364, sua única ligação terrestre com o Centro-Sul do país também tem bancada igual o mesmo ocorrendo com o Amazonas. Por que não juntar forças, não importando o partido político e pressionar o governo federal em busca do que nós temos de direito, que é uma rodovia trafegável com segurança o ano todo, conservada, sinalizada, fiscalizada e futuramente duplicada como também é o caso da BR 319 que liga Rondônia com o Manaus?”, questiona Costa em seu artigo.


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BR 364 ignorada na prioridade de ações do Governo Federal

O Brasil é um país dependente do transporte rodoviário. Infelizmente. Dados indicam que pelo menos 75% da economia brasileira depende do segmento. Rondônia que caminha rapidamente para ocupar espaço como um dos maiores produtores de grãos do país depende diretamente do sistema rodoviário e tem a malha asfáltica, totalmente comprometida seja federal ou estadual.


A maior parte da economia de Rondônia depende da BR 364, a mais importante rodovia federal do Estado. É por ela que passa toda a exportação de grãos e outros produtos, inclusive madeira para o Porto Graneleiro de Porto Velho rumo ao exterior.


No início desta semana o governo federal anunciou a aplicação de R$ 2 bilhões do orçamento do Ministério da Infraestrutura para investir em conclusão de obras de pavimentação e manutenção de rodovias federais. Nem um centavo para Rondônia onde temos a 364, por onde passa a safra de grão s(soja e milho) do Estado e também do Sul do Mato Grosso.


Quase todo o trecho da 364 entre Porto Velho a Vilhena, com cerca de 700 km está esburacado, perigoso e também carente de fiscalização mais efetiva da Polícia Rodoviária Federal (PRF), por falta de contingente suficiente, viaturas e postos fixos de fiscalização. A sinalização também é deficiente e a fiscalização móvel reduzida.


Temos uma bancada federal com oito deputados e três senadores. O Acre, que depende unicamente da BR 364, sua única ligação terrestre com o Centro-Sul do país também tem bancada igual o mesmo ocorrendo com o Amazonas. Por que não juntar forças, não importando o partido político e pressionar o governo federal em busca do que nós temos de direito, que é uma rodovia trafegável com segurança o ano todo, conservada, sinalizada, fiscalizada e futuramente duplicada como também é o caso da BR 319 que liga Rondônia com o Manaus?


No período de safra de grãos, como agora, aproximadamente de 2,5 mil carretas, bitrens treminhões circulam pela BR 364 transportando a produção para o Porto Graneleiro de Porto Velho. O aumento do preço do diesel em R$ 0,10/litro anunciado pelo governo, já mobilizou os caminhoneiros, que paralisaram o país em 2018 e ameaçam novo movimento paredista para o próximo dia 29. Caso a greve seja efetivada o governo Jair Bolsonaro (PSL) terá um problema gravíssimo para resolver.


A força política, empresarial e demais segmentos organizados de Rondônia deve ser unir ao Acre e Amazonas e exigir do governo federal recursos para investir na BR 364, pela sua importância econômica, política e social para os Estados e também para o país.


Ignorância do governo federal à necessidade urgente de recuperar a BR 364, que na verdade precisa de restauração, pois foi construída na década e 80 e não tem suporte técnico para atender a demanda atual de veículos, deve ser questionada e contestada com veemência. Rondônia é uma das poucas, se não a única fronteira econômica do país e precisa de investimentos e apoio do governo federal.


Parte dos R$ 2 bilhões do Ministério da Infraestrutura destinados a conclusão e recuperação de obras tem que ser aplicada em Rondônia. A BR 364 deve ser restaurada e não, apenas recuperada, posteriormente privatizada e duplicada como já se cogitou, com a instalação de três pedágios no trecho Porto Velho a Vilhena.


Restauração da BR 364-já.


Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica


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