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Pecuária de larga escala cresceu 126% em 20 anos e pôs Rio Branco entre os 50 maiores criadores

Por
Edmilson Ferreira

Os governos do PT podem ser acusados de tudo menos de empatar o agronegócio no Acre. Não quando se fala na pecuária industrial, segmento que dispõe de 1.419.137 hectares em pasto distribuídos por 22.640 fazendinhas e fazendonas de 20 a 2,5 mil hectares para criação de 2.807.088 bovinos e bubalinos, nada menos que o 14º maior rebanho brasileiro com crescimento de 21,21% em dez anos -o quinto maior para o período. Ganha do Rio de Janeiro, Ceará, Espírito Santo, Pernambuco, Piauí, Amazonas, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte, Roraima, Distrito Federal e Amapá.


No Acre são 3,4 bois para cada habitante. Ao contrário do que sugere o senso comum, foi, por exemplo, nos governos petistas que o rebanho bovino cresceu ao ponto de colocar Rio Branco no seleto grupo dos 50 maiores rebanhos do País e virar referência no Beef Report – O Perfil da Pecuária no Brasil, talvez um dos mais conceituados relatórios da atividade no mundo. O documento é divulgado anualmente pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes Bovinas (Abiec).


É na capital do Estado onde a pecuária de larga escala mostra todo o potencial adquirido em duas décadas de discreto fomento. Em duas décadas, de 1998 a 20-8, o rebanho do município de Rio Branco cresceu 127,02%. Ocorreram perdas mas são compensadas com o cálculo do longo prazo.


Os dados nacionais sobre exportações corroboram a força da pecuária na economia dos Estados. As exportações brasileiras de carne bovina seguem aquecidas em 2019. De acordo com os dados da Abiec, de janeiro a março desse ano, os embarques somaram 405.668 toneladas, crescimento 2,6% em relação as 395.536 toneladas no mesmo período do ano passado. Trata-se do melhor início de ano dos últimos 12 anos. Em receita, as vendas do período somaram US$ 1,51 bilhão, redução de 5,6% ante a receita de US$ 1,60 bilhão no primeiro trimestre de 2018.O Brasil encerrou o ano de 2018 registrando crescimento no Produto Interno Bruto (PIB), que atingiu R$ 6,83 trilhões. No mesmo período, o PIB da pecuária somou R$ 597,22 bilhões, 8,3% acima dos R$ 551,41 bilhões apurados em 2017. Com isso, o PIB da pecuária elevou para 8,7% sua participação no PIB total brasileiro.


Nesta quarta-feira (17) não foram localizados representantes dos segmentos envolvidos para comentar o levantamento da Abiec.


O ex-secretário de Agropecuária do Acre, José Reis Meireles, comemorou os números: “Parabéns aos que acordam cedo e fazem da labuta diária o sustento de suas famílias e desse país”, disse.



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Edmilson Ferreira

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