A base do governo Gladson Cameli fez de tudo para brecar a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que iria investigar a Energisa.
E conseguiu. Por falta de quórum regimental, a CPI não foi instaurada durante sessão nesta terça-feira, 16.
Desde o início da sessão, ficou evidente que os deputados de sustentação ao governo iriam tentar algum tipo de manobra, já que vários não apareceram no plenário.
A estratégia deu certo. Após o deputado Tchê (PDT) solicitar que seu nome fosse retirado da relação de deputados a favor da CPI alegando ter assinado o pedido de instalação no corredor da Aleac, o número de parlamentares presentes foi insuficiente para a leitura do requerimento, que é condição necessária para a instalação da CPI.
E foi exatamente a falta de um parlamentar que impediu a leitura. No plenário, estavam doze deputados, número insuficiente, já que é necessário, segundo o regimento da casa, a presença de 13 parlamentares.
Mesmo estando na casa, Tchê não compareceu ao plenário, justamente para que o quórum mínimo fosse alcançado.
A atitude desagradou as lideranças comunitárias que compareceram a Aleac e pressionaram os deputados pela instalação da CPI. “Nós estivemos aqui em uma mobilização para que pudéssemos acompanhar essa sessão. Esperamos até esse horário e vem a informação de que por causa do deputado Tchê, que retirou seu nome e depois se isolou em uma sala, não tem CPI por falta de quórum. Isso cria indignação. Os nossos representantes deveriam atender os interesses da população. O deputado não sabe o que uma família carente passa com uma conta de luz tão alta”, afirma Ednaldo Fernandes, líder comunitário do Bairro Santa Cruz.
O deputado Jenílson Leite (PCdoB), idealizador da CPI, lamentou a manobra da base do governo. “O que nós queremos é atender o clamor popular. A gente não entende o porquê do governo fazer esse tipo de manobra que dialoga contra os interesses da população”.
Como o requerimento já foi protocolado, entra na pauta da sessão de amanhã, último dia de trabalho na Aleac antes do feriado da Semana Santa.
Resta saber o que a base de apoio vai fazer para barrar a instalação da CPI, já que o número de parlamentares que assinaram o pedido de instalação, 12, é suficiente.
O povo presente na galeria da casa promete voltar na sessão desta quarta para mais barulho e mais pressão em cima dos deputados contrários a CPI.
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