Mais de oito mil pessoas, entre prefeitos, parlamentares e gestores executivos de todo Brasil, participam da 22° Marcha à Brasília em Defesa dos Municípios. O evento, conhecido como Marcha dos Prefeitos, contou a presença do presidente Jair Bolsonaro.
Em seu discurso de abertura do evento, Bolsonaro defendeu a exploração de recursos naturais. “Quero, se depender de mim, explorar racionalmente a nossa Amazônia”, afirmou. Por que o Brasil é pobre? Temos uma encruzilhada pela frente, por isso temos que fazer a Reforma da Previdência para equilibrar as nossas contas. Queremos nossos filhos melhores do que nós e, juntos, vamos resgatar o futuro do Brasil”, destacou.
Do Acre, 12 prefeitos participam da Marcha Nacional, entre eles o prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, e a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri. Segundo o chefe do Estado, os rendimentos oriundos dos negócios firmados na Amazônia também serão repassados às prefeituras, por meio do Fundo de Participação dos Municípios.
Segundo Ilderlei Cordeiro, o Governo Federal deve valorizar a região Amazônica. “A melhor maneira de fazer isso é através das prefeituras. Afinal, os brasileiros vivem nos municípios. Quem cuida dessa riqueza que o presidente se referiu são os prefeitos, gestores que estão na ponta. Ele reconhecerá isso nos ajudando com investimentos em saneamento básico e economia, gerando emprego, renda e qualidade de vida”, salientou o gestor da segunda maior cidade do Acre.
Para a presidente da Associação de Municípios do Acre (Amac), Socorro Neri, a rediscussão do pacto federativo é essencial. “Os municípios reivindicam aqui nesta Marcha uma reforma tributária, uma rediscussão do pacto federativo, à medida que os municípios receberam muitos encargos. Encargos esses que comprimiram a capacidade dos municípios de atenderem todas as demandas, sobre tudo, de infraestrutura das cidades. Sem recurso não temos como avançar”, endossou a prefeita de Rio Branco.
O segundo dia de encontro também contou com ainda com a presença dos presidentes da Câmara Federal e Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, bem como do presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Glademir Aroldi.
“O movimento municipalista está pronto para construir um pacto federativo. O modelo atual está falido. Temos que atender os prefeitos sufocados pela responsabilidade do pacto federativo. Precisamos deixar claro as atribuições da União, do Estado e Municípios. Temos que compartilhar todos os recursos da União”, reforçou o presidente do CNM, Glademir Aroldi.
Entre as pautas mais debatidas no encontro, destaca-se a Reforma da Previdência, que, segundo Rodrigo Maia, “se não for feita, os políticos não poderão sair nas ruas. Precisamos enfrentar as despesas. O problema são as estruturas caras como a presidência e o Congresso”, avaliou.
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