O governador Glsadson Cameli fez uma visita “surpresa” aos deputados estaduais nesta terça-feira, 9, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), em Rio Branco. O governador acreano tenta reverter o quadro de animosidade que se estabeleceu entre Governo e Parlamento há cerca de 10 dias.
O clima, que não tem deixado o governador muito feliz, se dá por conta da rejeição ao nome de nome de Mayara Cristine Lima, para a presidência da Agência de Regulação de Serviços Públicos do Acre (Ageac). Ela havia sido nomeada em janeiro, mas agora, em abril, teve o nome reprovado pelos parlamentares acreanos.
Gladson também encontra problemas para aprovar o nome de Alércio Dias ao cargo de presidente do Instituto de Previdência do Acre (AcrePrevidência). Segundo contou o ac24horas na segunda-feira, dia 08, o governador progressista estaria disposto a desistir do ex-deputado e indicar um novo nome ao comando do órgão.
Pela lei, os deputados precisam aprovar os nomes dos indicados aos cargos do AcrePrevidência e da Ageac, e apenas depois é que o governador poderia nomear os respectivos aprovados para as funções. Nesse governo, foi o contrário: primeiro Gladso nomeou, e depois os indicou para os deputados deliberare. Isso gerou problemas.
Gladson vai aumentar emendas – Ainda nesta terça, durante reunião com os deputados estaduais, o governador Gladson Cameli levou a notícia que mais os deputados esperavam: aumento nas valores das emendas parlamentares, que sai de R$ 200 mil e pula para R$ 500, quando destinadas à Saúde, Educação ou Segurança.
A medida, segundo o governador, não é uma espécie de “barganha” com os parlamentares para a aprovação de pautas do governo na Casa das Leis do Estado, mas uma forma de prestigiar os deputados, sabendo ele da importância dos parlamentares para o pleno funcionamento do Estado Democrático de direito.
“Vim comunicar aos parlamentares que as emendas deles vão passar para R$ 500 mil nas áreas de Educação, Saúde e Segurança. Eles vão elaborar a legislação e no final do ano já vamos estar liberando. A ideia aqui é liberar, por isso que eu já sinalizei aqui”, diz o governador ao justificar que não houve nada além que uma conversa institucional.
Cameli falou que não vai permitir que outras instituições se intrometam na independência dos poderes, quais sejam, o Judiciário, Legislativo ou Executivo, este último comandado por ele. “Que pena que as leis e a burocracia do nosso país é grande. Agora um ponto chamou a atenção, uma nomeação está acima dos problemas do povo”, avalia.
Gladson Cameli não quis comentar a fundo sobre a expectativa em rela~~ao à votação do nome de Alércio Dias para a presidência do Instituto de Previdência do Acre (AcrePrevidência), que deve acontecer já na próxima quarta-feira, dia 10, a depender das pautas escolhidas pela Mesa Diretora da Aleac.
O clima tenso, que não tem deixado o governador muito feliz, se dá por conta da rejeição ao nome de nome de Mayara Cristine Lima, para a presidência da Agência de Regulação de Serviços Públicos do Acre (Ageac). Ela havia sido nomeada em janeiro, mas agora, em abril, teve o nome reprovado pelos parlamentares acreanos.
Pela lei, os deputados precisam aprovar os nomes dos indicados aos cargos do AcrePrevidência e da Ageac, e, apenas depois, é que o governador poderia nomear os respectivos aprovados para as funções. Nesse governo, foi o contrário: primeiro Gladson nomeou, e só depois os indicou para os deputados deliberarem. Isso gerou problemas.