No Acre, o piso salarial de professores com contrato de 40 horas semanais é 2º menor do País. Perde apenas para o do Rio Grande do Sul. O salário acreano, de R$1.831,51 é menor que o piso do Ministério da Educação (cerca de R$ 2,4 mil).
Em 2018, não pagavam o salário base para o professor os estados de Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. No caso do Acre, o docente recebe R$ 1.841,51, contudo, para uma carga horária de 30 horas.
No ranking de 2018, Maranhão aparece em primeiro como o estado que melhor remunera o professor para 40 horas semanais de trabalho. Lá, o pagamento mínimo é de R$ 5.750,84. Mato Grosso do Sul aparece logo atrás, com R$ 5.553,00. Tocantins (R$ 4.377,07), Mato Grosso (R$ 4.349,55) e Roraima (R$ 4.004,82) completam os cinco primeiros.
De outro lado, junto com Alagoas, Goiás, Piauí e Rio Grande do Norte, o Acre está no grupo dos que acompanharam anualmente os mesmos percentuais estipulados pelo MEC para ajuste dos salários e ainda assim não acompanhou o piso.
Outros 16 estados aplicaram reajustes inferiores, sendo Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Roraima os únicos que passaram os últimos quatro anos sem conceder nenhum tipo de aumento no vencimento base. No caso de Roraima, até 2016, os educadores ganhavam R$ 1.669,09 para uma jornada semanal de 25 horas.
Não foram localizados gestores ou sindicalistas para comentar a situação. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre, Rosana Nascimento, não respondeu às mensagens.