Situação pode refletir em Alércio Dias, que foi nomeado para o
Acreprevidência sem passar pelo crivo dos deputados
O governo de Gladson teve rejeitada pelos deputados a indicação de Mayara Cristine Bandeira Lima para a Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado. Ela não poderia ter sido nomeada, empossada, editar atos administrativos sem a devida autorização da Assembleia Legislativa. O deputado José Bestene (Progressista) foi o único a votar a favor do governo. Essa é uma derrota histórica. Desde que o Acre se tornou Estado nenhum nome indicado pelo governo havia sido barrado pelos deputados.
O líder do Executivo, deputado Gerlen Diniz (Progressista), foi contra o próprio relatório que ele mesmo fez pedindo aprovação de Mayara.
Apesar do erro do governo no encaminhamento do nome de Mayara, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), relator do projeto de lei, deputado Gerlen Diniz (Progressista) encaminhou pela aprovação.
Os deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Roberto Duarte (MDB) falaram contrários a aprovação da indicação em função do erro do governo. Fizeram questão de preservar a capacidade técnica de Mayara Cristine afirmando que, “a rejeição não é ao nome, mas a forma do governo que tenta tratorar o Poder Legislativo.
A rejeição da indicação do nome de Mayara é um sinal que Alércio Dias, nomeado diretor interino do Acreprevidência, poderá também ser rejeitado, caso seu nome seja enviado novamente a Casa Legislativa. Em fevereiro, o governo retirou o a análise do nome de Dias da pauta. Segundo o Ministério Público, Alércio é condenado por improbidade administrativa e não poderia o cargo. Uma recomendação do MP já encaminhada ao governador Gladson Cameli pedindo que exonere o pecuarista do cargo. A situação está sob análise da Procuradoria-Geral do Estado do Acre.