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Promovido por Mailza, seminário discute políticas públicas e combate à violência contra mulher

Por
João Renato Jácome

O auditório da Unimeta, em Rio Branco, ficou lotado durante a primeira edição do seminário “Mulheres Acreanas Fazendo História”, que aconteceu nesta sexta-feira, dia 30. O evento foi promovido pelo Instituto Milton Campos, do Partido Progressista, e teve o apoio direto da senadora Mailza Gomes.


Entre as participantes do encontro, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves; a ex-senadora e atual secretária de relações federativas e internacionais do Rio Grande do Sul, Ana Amélia Lemos; e a secretária nacional de Política para as Mulheres, Tia Eron.


Mailza Gomes, mentora do evento, alertou que as três convidadas para o evento são profissionais que conhece do assunto e das políticas públicas que margeiam e garantem direitos às mulheres no Brasil. A lei Maria da Penha, por exemplo, referência mundial, foi um dos assuntos abordados no encontro.


“A gente pretende homenagear as nossas mulheres, nesse mês que é delas. Estamos encerrando o mês de março, e estamos aqui para discutir, dentre outras coisas, as políticas públicas criadas especificamente para as mulheres. Teremos aqui autoridades, pessoas que conhecem do assunto, durante esse seminário”, destacou a senadora acreana.


A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, falou palestrou mais mais de 30 minutos. A ministra apontou dados curiosos sobre os índices de violência, e destacou que é preciso o empenho da população para que haja uma grande corrente em prol das mulheres e de combate à violência doméstica.


“Quando todos se unirem e disserem que ‘é agora, que estamos juntos’, nós vamos conseguir mudar essa história. Aqui, eu quero mandar um recado para um segmento que eu conheço muito, que é o seguimento religioso. Está na hora de vocês, padres, pastores, saírem das quatro paredes e dizerem ‘vamos!’”, comenta.


Damares também pediu a ajuda aos líderes de religiões ou seitas, para reduzir o número de casos de violência contra a mulher no país. “ Nós vamos chegar aos religiosos, aos padres, pastores, e nós vamos identificar quem está sendo vítima. Vamos fortalecer a ronda Maria da Penha”, completa a ministra.


A ex-senadora Ana Amélia Lemos, também comentou sobre a importância do encontro para que as mulheres acreanas tivessem dimensão dos números que cercam a violência contra as mulheres. Lemos falou também sobre a necessidade de mais mulheres participarem do ambiente político.


“Hoje, em algumas instâncias, 47% das chefes são mulheres. Isso quer dizer que em todas as carreiras de Estado, o acesso das mulheres tem sido a cada dia maiores. A gente quer tanto que as mulheres se empoderem, mas esse empoderamento só vem através do voto”, apontou Lemos.


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João Renato Jácome

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