O Acre registrou 3.983 afastamentos por acidentes de trabalho entre 2012 e 2017, gastando R$38.649.250,55 com a perda de 937.652 dias de trabalho e com o pagamento de auxílio-doença no período. Os dados são do Observatório Digital de Saúde e Segurança no Trabalho, ferramenta desenvolvida pelo Ministério Público do Trabalho para acompanhar e buscar meios de evitar os acidentes de trabalho no Brasil. Os últimos dados disponíveis são de 2017.
A boa notícias é que os afastamentos por acidentes caíram entre 2016 e 2017: de 665 casos para 529 ocorrências. A má notícia é que os acidentes com morte aumentaram de 2 para seis registros na comparação desses dois anos.
O município de Rio Branco é o campeão estadual de afastamentos. Foram registrados 2.305 auxílios-doença por acidente do trabalho no período. o impacto previdenciário dos afastamentos na capital foi de R$25.974.827,75, com a perda de 558.819 dias de trabalho. No período, os afastamentos foram decorrentes principalmente na realização da atividade laboral.
Os afastamentos mais frequentes envolveram, como atividades econômicas, a construção civil, com 171 ocorrências e o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, com 103 casos. O impacto previdenciário dos afastamentos no município foi de R$ 20.033.182,09, com a perda de 443.427 dias de trabalho.
O Observatório Digital de Saúde e Segurança no Trabalho mantém o Smartlab de Trabalho Decente, um laboratório multidisciplinar de gestão do conhecimento instituído por meio de um acordo de cooperação técnica internacional entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) com foco na promoção do trabalho decente no Brasil. O Smartlab produziu os números para o ODSST.
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