Depois de dezenas de manifestações ocorridas em Rio Branco e no interior do Estado, além de dezenas de cidades brasileiras, o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, resolveu ceder à pressão dos povos indígenas e garantiu a permanência da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).
Mandetta afirmou que a Sesai é uma conquista dos povos indígenas do Brasil. O ministro disse, ainda, que é necessário fiscalizar melhor os recursos da Saúde Indígena.
Ainda ontem, mais de 200 índios fecharam a BR-364, próximo ao município de Cruzeiro do Sul, em protesto contra a extinção da secretaria de saúde indígena. Lá, ao menos oito etnias são contra a extinção da Sesai e a municipalização dos serviços para as aldeias.
“Nossa saúde indígena foi morta na quinta-feira da semana passada às 8 h, quando nossa Secretaria Especial de Saúde indígena foi extinta. Então, nós estamos aqui brigando pela nossa vida”, disse o cacique Fernando Katukina, da comunidade indígena localizada onde o protesto ocorre.
Além dos Katukinas, participaram do protesto povos Jaminawa, Puyanawa, Nukini, Náuas, Arara, Apolima Arara e Hunikuim.
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