Após protestos ocorridos em frente ao Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) na manhã desta quarta-feira, 27, índios de diversas etnias foram até a Assembleia Legislativa para tentar sensibilizar os deputados estaduais ara se posicionarem contra a proposta do Ministério da Saúde, que almeja extinguir a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) e repassar para os municípios a responsabilidade de oferecer assistência à saúde dos índios.
O Ministério da Saúde deixou de repassar recursos para as 34 unidades de atendimento do DSEI do Acre. A ideia, agora é incorporar os serviços destinados às aldeias a uma nova Secretaria Nacional de Atenção Primária. Porém, a comunidade indígena do Estado não está apta a aceitar a proposta, por isso resolveu criar um movimento de resistência.
O assessor do DSEI no Estado, Aurélio Tenhari, afirmou que o município não terá condições para garantir os serviços. “Vai ter resistência contra essa atitude! Queremos mais saúde, mais respeito e mais direito”, declaram durante o manifesto.
De acordo com os manifestantes, o governo Bolsonaro quer fragilizar a saúde indígena. Os indígenas alegam que a proposta de municipalização da saúde indígena já foi testada anteriormente e não funcionou.