Jordão está no grupo de cinco municípios com as piores marcas no Índice de Progresso Social (IPS) na Amazônia. Os demais -aqueles que ganharam nota 4,94- são Lábrea (AM), Alto Alegre (RR), Bom Jesus do Araguaia (MT) e Lagoa Grande do Maranhão (MA). Divulgados em março deste ano, os dados referem-se a 2018. Esses municípios abrigam 1,2 milhão de habitantes (5%), respondem por apenas 2% do PIB e ocupam 17% do território.
No mesmo grupo de Jordão mas com situação um pouco melhor estão Feijó e Santa Rosa do Purus. Além disso, boa parte dos municípios acreanos sofre com o progresso social que teima em não chegar. Rio Branco, apesar de sua propalada riqueza, perdeu oportunidades de progresso social entre 2014 e 2018 e o IPS baixou.
Epitaciolândia, Xapuri, Brasileia, Bujari, Acrelândia, Assis Brasil estão no grupo crítico, um pouco melhor que a situação de Jordão, por exemplo.
O Índice de Progresso Social (IPS), explica o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), mede a performance social e ambiental de territórios, no caso Estados e municípios. Esse índice foi elaborado por acadêmicos de grandes centros de pesquisa como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Universidade de Harvard (Estados Unidos) e a Universidade de Oxford (Reino Unido) e está sendo adotado em diversos países e territórios subnacionais do mundo. grupo conta com 159 municípios
Já a capital do Acre está no grupo de IPS médio (60,96). Macapá e Porto Velho estão nesse grupo também.