O Tribunal de Justiça decide hoje se o prefeito afastado de Capixaba, José Augusto (Progressista), pode responder pelas graves acusações de corrupção estando no cargo ou não. Se depender da Polícia Federal e do Ministério Público, Augusto não reassume de forma alguma, já que no cargo de prefeito poderá praticar crimes mais graves para eliminar provas, ameaçar testemunhas ou mesmo atrapalhar as investigações. A decisão está nas mãos do desembargador Laudivon Nogueira, responsável pelo processo.
Os prefeitos afastados pela Justiça José Augusto e André Maia (Senado Guiomard) respondem pelas acusações de corrupção e outros crimes em liberdade, mas fora dos cargos. Porém, tentam na justiça voltar, apesar das graves acusações que pesam contra eles. No caso de Capixaba, se encerra hoje os 180 dias de afastamento de José Augusto. O Ministério Público pede a condenação e que ele continue distante da prefeitura para evitar novos crimes e proteger o erário.
AMEAÇAS E MUITA CONFUSÃO EM CAPIXABA
“Aqui em Capixaba o clima é de hostilidades, medo, ameaças, intimidações, afronta à ordem e perturbação geral, especialmente nas redes sociais”, afirma Ary Marques, uma das testemunhas do processo que, segundo ele, frequentemente é atacado pelo ex-secretário de Planejamento, Celso Nascimento, que estaria a mando do prefeito afastado intimidar a todos.
O prefeito substituto Antônio Cordeiro (PMDB) diz que não suporta mais tanta intimidação e ameaças, manifestou-se publicamente afirmando que, “o senhor Celso vem perseguindo tanto a mim como aos meus secretários ou a quem possa fazer parte da administração”.
O pior, garante o prefeito empossado pela Justiça, é que esse rapaz age e publica suas ameaças em nome do governador Gladson Cameli, mandando recados de que, “vai exigir o afastamento de cargos comissionados do estado para tentar desmoralizar as lideranças do MDB Marcio Bittar e Flaviano, pois sempre afirma que, “em Capixaba esses caciques não tem moral pra indicar ninguém”. A confusão revela uma disputa do Progressistas com o MD, já que o prefeito atual é ligado ao partido do senador Flaviano Melo e o afastado ao Progressista do governador.
Relatam os atuais secretários que, “os gestores afastados têm certeza da impunidade que seria orquestrada por acordos entre empresários envolvidos no processo criminal, que ajuízem ações que poderão sofrer acordos de pagamento futuramente por José Augusto; pela invasão de prédios públicos por acusados que estão proibidos pelo desembargador Laudivon Nogueira. Segundo o prefeito atual, também pela presença ostensiva do ex-secretário de Finanças de José Augusto, Gilson Rocha, que entra na prefeitura e exige informações de recursos recebidos, contratos, pagamentos e nomeações, como se José Augusto já tivesse voltado a comandar novamente os mesmos recursos, informações que ele mesmo publica nas redes sociais produzindo provas contra si.
“A mim resta esperar, pois estou no cargo por determinação do Tribunal de Justiça que por duas vezes já negou o retorno do titular e, faço questão, de declarar que cumpro minha responsabilidade com honestidade”, relata o atual gestor que se diz muito preocupado com a situação de Capixaba.
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