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Investigação de caso de bebê que morreu por broncoaspiração já ouviu 20 pessoas

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A investigação da Polícia Civil já ouviu 20 pessoas próximas aos pais do bebê Maria Cecília, de apenas dois meses, morto no dia 8 de março por insuficiência respiratória após tomar duas mamadeiras de leite artificial. A mãe da criança, enfermeira Micilene Souza acusa o pai, o policial federal Dheymerson Cavalcante de premeditar a morte da filha.


O caso é investigado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), sob o comando do delegado Martin Hessel. O policial federal nega as acusações.

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“Minhas manifestações serão quando finalizar. Não posso dizer quem foi ouvido, são testemunhas e estamos buscando pessoas que sabem sobre o relacionamento dos dois. Conforme vai aparecendo mais alguém, vamos ouvindo e colocando no inquérito para chegar em uma conclusão no final”, disse Hessel ao G1.


O delegado complementou dizendo que ainda não recebeu os laudos periciais e nem o exame de DNA feito para saber se o policial é o mesmo o pai do bebê. “Ainda está no prazo, mas estão correndo para finalizar e não deram o dia para entregar”, avaliou. O resultado do exame de DNA deve sair no dia dia 7 abril.


A criança nasceu prematura e chegou a ficar na UTI. Micilene disse que a bebê não conseguia mamar e que teve alergia a todos os leites artificiais. A mãe afirmou que sempre mandava informações e vídeos para o suposto pai e avó da criança.


Na primeira audiência, no início de março, sobre a pensão de alimentos gravídicos, Micilene afirmou que o policial não foi e que a advogada dele disse que ele estava disposto a pagar pelo DNA.


Ela contou que no primeiro momento não quis ir a Rio Branco com medo do que o homem pudesse fazer com ela e a criança.


“Eu sentia que ele ia matar a mim, ou minha filha. Bloqueei ele e a mãe dele, e ele mandou mensagem para minha irmã pedindo que eu não fizesse isso. Já à noite, eu decidi ir pra fazer o DNA. Quando cheguei em Rio Branco, tudo eu filmava, porque lá no fundo eu sabia que ele ia fazer alguma coisa com a gente”, afirmou na época.


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