O ex-governador Binho Marques fez uma postagem em seu Facebook reclamando bastante do serviço prestado pela operadora Vivo. Relatando a árdua missão de conseguir resolver algo por meio do atendimento dos atendentes, e isso não é uma exclusividade da Vivo, Binho contou sua ‘via crúcis’ que terminou sem a resolução do problema e a ameaça mudar para outra operadora.
A postagem fez com que alguns internautas lembrassem que Binho, que teve um governo voltado a inclusão social, criou, em 2010, um programa que prometia revolucionar o acesso democrático a internet para quem não tinha condições de pagar um plano em uma operadora.
O Floresta digital era um serviço público do Governo do Acre que prometia disponibilizar acesso grátis à internet, em banda larga, via satélite, utilizando conexões sem fio através de torres de rádio espalhas pelas cidades e interligadas via satélite. Seria usada nos espaços públicos, escolas e foram diversos telecentros espalhados pela capital acreana.
E assim, durante algum tempo, parecia que o Floresta Digital tinha vindo pra ficar e seria a oportunidade para que jovens de famílias de baixa renda tivessem acesso à internet, tão importante na vida moderna.
Só que Binho foi governador por 4 anos apenas e na gestão pública, muitas vezes, quando o rumo das gestões são diferentes, ocorre o enfraquecimento de programas, mesmo os que pareciam revolucionários, como o Floresta Digital.
Ao assumir o governo do Acre, a gestão de Sebastião Viana nunca apontou no programa como prioridade. Assolado pela crise financeira e tendo como meta promover a industrialização do estado, o Floresta Digital foi ficando em segundo plano, e hoje praticamente não existe mais.
A inclusão digital, gratuita e acessível a todos, virou apenas um sonho.