Há quem diga que o prazer da vida está nas coisas simples. Pois bem, baseando-se nessa teoria, diria que Rivasplata é um homem extremamente feliz. Aos 86 anos, o peruano mais acreano do Brasil, vive tranquilamente no vai e vem de sua casa, perto de uma floresta, ao centro da cidade, onde a esposa Lupe cuida da loja que tem como destaque nome dele.
E foi neste cenário que encontrei o artista. Rivasplata gosta de falar sobre tudo, mas em momento algum deixará de ouvir a palavra MUSEU, isso mesmo, MUSEU. Durante quase três dias com o artista esse foi o único assunto que o deixou nervoso. “Duas frustrações me acompanham por esse tempo: não ter conseguido apoio para construção do museu de belas artes e a escola superior de artes”, disse Rivasplata.
Então nosso papo daí por diante foi muito além. Apresento à vocês o artista, o pai de família, o cidadão comum. Nesse vídeo ele sorriu, chorou, projetou o futuro e lançou desafios.