Dezenas de trabalhadores se reuniram nesta sexta-feira, dia 22, em um ato contra a reforma da previdência. A atividade contou com trabalhadores de vários segmentos e foi encabeçado pelos sindicatos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT).
A presidente da CUT, Rosana Nascimento, destacou que o movimento ocorre nacionalmente, e ecoa como uma voz da sociedade contra a proposta que, como diz, reduz direitos conquistados pelos trabalhadores. Uma estratégia que pode terminar em greve geral.
“Estamos nesse movimento, e nos reunimos, como está acontecendo em vários estados do país, aliás, em todos os estados.O governo está fazendo uma proposta em que o trabalhador vai ter que contribuir 40 anos para pedir a aposentadoria. O trabalhador não tem condição de fazer isso”, diz.
A professora Adelaide Maria Aguiar, de 34 anos, é uma das trabalhadoras contrárias à proposta do governo. “Como é que vou trabalhar numa sala de aula até os 55 ou 60 anos, eu não vou aguentar isso. A gente com 40 anos já vai estar cansada, de tanto falar, ensinar. A mente se cansa, o corpo cansa”, critica.
Nesta sexta-feira, o Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência ocorre em pelo menos 78 cidades brasileiras. No Acre, apenas Rio Branco tem manifestações, segundo apurou o ac24horas na manifestação, que ocorreu em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).
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