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Volta às aulas movimenta a economia em Rio Branco; confira

Por
João Renato Jácome

A compra o material escolar nem sempre é tarefa fácil para quem precisar cumprir uma extensa lista de produtos e ainda ter que economizar na hora de pagar a conta. Em Rio Branco, não tem sido diferente: com as aulas da maioria das escolar iniciando na próxima semana, começou o corre-corre nas papelarias e armarinhos.


Nesse período em que o mercado fica mais movimentado, o consumidor precisa ficar atento à qualidade e preço dos produtos. Também é bom ficar atento à lista que as escolas disponibilizam, evitando surpresas que depois possam dar dor de cabeça para a escola e para os pais.


A proximidade do retorno das aulas está animando os empresários, mas a crise ainda teima em permanecer na cabeça de alguns. Algumas empresas estimam crescimento de 60% nas vendas, em relação ao mesmo período do ano passado. É o caso do gerente comercial Anderson Peres, que coordena uma equipe de 15 pessoas.



“Estamos acreditando que o comércio esquentará muito nesse final de semana. A prefeitura já está voltando essa semana, e o estado volta na próxima semana. Então, assim, contratamos diaristas e vamos colocar mais gente para auxiliar os nossos clientes. Acreditamos em até 60% de aumento, pelo menos nessa semana”, pontua.


Entre os produtos que mais saem nesse período estão as canetas, lápis, cadernos e mochilas. Segundo Abraão Fernandes, vendedor de uma papelaria da região central, os pais estão buscando produtos mais baratos, como forma de fazer a lista de materiais caber no bolso deles. “Eu percebi que as pessoas estão pesquisando mais”, diz.



“Aqui na nossa loja, por exemplo, tem para mais de 50 tipos de caneta. O cliente entra, escolhe o que melhor o atende, o que melhor ele acha que é, e leva. Se tiver dúvidas, a gente auxilia, mas é possível pegar e já ir lá no caixa. O pessoal tem pesquisado, mas não querem levar produtos ruins, e sempre pedem desconto”, completa.


A servidora pública Mariana Fonseca, que tem duas filhas, fala do impacto na vida financeira. As filhas, de 09 e 11 anos, estudam em escola pública, mas a instituição de ensino mandou uma lista após a matrícula, para que a mãe providenciasse os materiais que serão utilizados pelas meninas durante o ano letivo.



“O pior é que se a gente não comprar certo, vai faltar. Mesmo sendo pública, a escola pede, então a gente precisa comprar mesmo. Eles fazem muitas atividades nessa idade, e precisam. Estava juntando desde novembro, para quando chegar agora, eu ter. Vou gastar, por baixo, uma R$ 1 mil. É um bom dinheiro”, conta.


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João Renato Jácome

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