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Incêndio destruiu três megalojas e atingiu outras seis; perícia vai apontar causas

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João Renato Jácome

O Corpo de Bombeiros do Acre está periciando, nesta sexta-feira, dia 08, as lojas atingidas por um incêndio registrado no Calçadão da Benjamin Constant, no Centro de Rio Branco. As chamas atingiram 10 lojas, destruindo totalmente três delas. Um laudo deve apontar as causas do fogo.


Segundo o coronel Charles, dos Bombeiros, coordenador da perícia, o incêndio correu das 19 horas até as 23 horas. O coronel alerta que nenhuma hipótese de causa será descartada neste momento. Na hora do incêndio, todos os bombeiros que estavam de plantão foram enviados para o calçadão.


“Vai ser feito o trabalho de perícia para identificar o local do início do incêndio, e após isso será possível saber o que causou o início do sinistro. Teve a queima total de duas lojas que perderam totalmente seu material, e mais seis lojas atingidas de forma indireta”, pontuou o militar.


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O prejuízo aos empresários vai ser grande, e deve ultrapassar os R$ 3 milhões. Ao menos 150 trabalhadores que atuam nas empresas, direto e indiretamente devem também perder os postos de trabalho. Isso impactará diretamente na economia da cidade, e na renda das famílias.


Juliane Almeida, que trabalhava em uma das lojas atingidas, conta que nesse momento ainda não sabe como fará para pagar as contas. “O pagamento ia ser hoje, mas a gente vê que o patrão não tem como pagar agora né. A situação é difícil, e nem sabemos se vamos continuar trabalhando, ou se vamos ser dispensados. Vamos ajudar eles também”, comenta.


Um dos gerentes, que pede para não ter o nome publicado, diz que estava com o seguro da empresa em aberto há dois dias, e que a fatura ainda não havia sido paga. Ele não sabe como ficará nesse caso, se perderá ou não o direito de receber os valores da apólice, e assim a empresa ajudar também os vizinhos prejudicados pelo fogo.


“Ainda não sabemos se teremos direito, por isso não quero que coloquem meu nome, porque pode causar problema depois, se não der certo. Se a gente receber, e tiver surgido da nossa loja o fogo, nós vamos dar um jeito de ajudar, porque ninguém tem culpa. Nem a gente. Mas vamos tentar ajudar, sim, só que antes precisamos saber se temos direito”, conta.


O vereador Carlos Juruna, do Sindicato dos Camelôs, lembrou que 2015, seis lojas na mesma região também sofreram com um incêndio. Para o sindicato, precisa haver uma conversa com a Energisa a fim de resolver questões relacionadas sobre a parte elétrica do local. “Do jeito que a fiação está, parece que estamos numa favela. Esse tipo de coisa não pode acontecer”, destacou.


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João Renato Jácome

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