Menu

“Mediocridade”, diz Daniel Zen sobre transformar o Museu dos Povos Acreanos em secretaria

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

Uma “obra faraônica”. Assim é classificada pelo secretário de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano do Acre, Thiago Caetano, a construção do Museu dos Povos Acreanos, cujo projeto foi criado pelo governo de Sebastião Viana, sob a assinatura arquitetônica da ex-primeira-dama do estado, Marlúcia Cândida.


Caetano informou, na última sexta-feira, dia 1º, que vai transformar o prédio de museu [antigo Colégio Meta], em Rio Branco, em um centro administrativo para receber órgãos como o Depasa, Seinfra e Deracre, setores que compõem a pasta principal. Mas a decisão incomodou o petista Daniel Zen.

Publicidade

“A Bancada de Situação na ALEAC, que possui pessoas sábias, honestas e sensíveis à causa da Educação e da Cultura não deveria permitir tamanha pobreza de espírito, tamanha mediocridade. Peço que o Vice-Governador, junto com o amigo e Diretor-Presidente da FEM, Correinha; e nossa amiga e Secretária de Empreendedorismo e Turismo, não permitam que aconteça tamanha sandice”, pontuou o deputado.


Zen, que era líder do governo no segundo mandato de Sebastião Viana, disse isso em mensagem enviada ao ac24horas neste sábado, dia 2. O petista faz também um apelo para que os deputados Flaviano Melo e a ex-primeira-dama Beatriz Camelo, tia de Gladson Cameli, intercedam para que o museu funcione, e caia por terra a ideia de Caetano.


“Eu entendo que, à época em que foi anunciada a construção do Museu dos Povos Acreanos, tenha havido polêmica por conta da crise econômica e de uma suposta “inversão” da ordem de prioridades que o Governo definia. Mas, depois da obra quase pronta, transformar um prédio que abrigaria um museu em sede de repartição pública é de uma mediocridade sem precedentes”, escreveu o deputado.


Thiago Caetano disse que mesmo com os recursos garantidos para a finalização da obra, adquirir equipamentos e terminar a montagem do museu ainda custaria, aos cofres públicos, mais R$ 30 milhões. “Nossa ideia é trazer essas pastas para cá e economizar com alugueis. Mas ainda haverá o espaço do museu, vamos garantir alguns espaços”, explicou.


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido