A bancada de apoio ao governo na Assembléia Legislativa, que estava uma Casa de Noca, onde todos mandavam e tinha virado uma bagunça, dá mostras que começa a tocar quase o mesmo som do violino. Eu disse, quase! Uma das notas discordantes é o deputado Roberto Duarte (MDB), que tem dito ter autorização da direção do seu partido para ter uma posição independente em relação ao governo Gladson Cameli, de quem tem sido um crítico duro. E o MDB tem duas secretarias e uma diretoria na gestão Cameli. A deputada Meiri Serafim (MDB), segue a orientação do prefeito Mazinho Serafim, seu marido, que está rompido com o governador. Mas, o restante da base fez valer a maioria e ficou com as presidências das comissões mais importantes da casa, essencial no trâmite e análise dos projetos a serem enviados pelo governo. Alguns deputados aliados do governo que vinham atuando na base do rompante, já recuaram para evitar o isolamento. Na política, tem de ter lado: ser a favor ou contra. O trabalho do novo articulador político do governo Gladson Cameli, Ney Amorim, tem sido importante para buscar afinar o canto. Não era possível que os deputados eleitos pela oposição, uma minoria, continuassem a ditar o rumo político do Legislativo. Na política, quem tem a maioria é quem dá as cartas. Fora isso seria uma inversão do que foi decretado pelas urnas. Não conheço um parlamento que seja direcionado pela minoria.
RESPEITO QUEM TEM POSIÇÃO
Eu respeito muito quem tem posição na política, não toma decisão ao sabor do vento, não fica no muro. É o caso do prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, que disse estar rompido com o governo, declarou em alto e bom som na mídia e pronto. Virou adversário. É uma posição pessoal que tem de ser respeitada. Até por ele ser um prefeito bem avaliado.
OSSO DURO DE ROER
E independente do prefeito Mazinho continuar ou não rompido com o governo, derrotá-lo na disputa da prefeitura de Sena no próximo ano não será fácil. É um osso duro de roer.
CARGO DE CONFIANÇA NÃO É PROFISSÃO
Li, na página de um ex-secretário do governo derrotado, um desabafo de uma servidora, lamentando o que chama de “perseguição” do Gladson Cameli, a perda do seu cargo. E revoltada com a chegada de novos ocupantes de CECs na secretaria que trabalha. É mais uma que pensava que cargo de confiança era profissão e não função passageira. E não disseram para ela, que o PT perdeu a eleição. Caiam na real! Perderam! Aos vencedores, as batatas!
MUITO INTERESSANTE, PARA NÃO DIZER, CÔMICO!
Risível, cômico, se afirmar que por mudar um cargo de confiança mantido nos governos petistas, o novo governo está promovendo “perseguição”. Desde quando o PT quando estava no poder manteve em cargo de confiança um adversário político? Pisava! E como pisava!
QUE COMPETÊNCIA É ESSA?
E que “competência” alardeada é esta, que entregou o governo em cacareco?
HAMAS E JUDEUS
O jornalista Nelson Liano, novo assessor de Comunicação da prefeitura de Cruzeiro do Sul, por ser uma figura da conciliação, defendeu um período de paz entre os grupos adversários do prefeito Ilderlei Cordeiro e do ex-prefeito Vagner Sales. Nem em sonho! É mais fácil ver uma foto de solados israelenses e militantes do Hamas, abraçados dançando na fronteira de Gaza.
INTERESSES CONTRÁRIOS
Além de adversários políticos, Ilderlei Cordeiro e Vagner Sales têm interesses conflitantes para a eleição de 2020. Ilderlei, possivelmente, disputará a reeleição, e o Vagner terá o seu candidato a prefeito de Cruzeiro. E pela lei da Física, dois corpos não ocupam o mesmo espaço.
MALHADEIRA NO RIO
O MDB está com a sua malhadeira de malha fina no rio da política, na busca de novas adesões. Já convidou o professor Minoru Kinpara (REDE) para disputar a PMRB pelo partido, e investiu na filiação do deputado Fagner Calegário (PV). Quer ser protagonista na disputa da PMRB.
SENHORES DA TERCEIRA IDADE
O que o MDB precisa pensar é em uma renovação dos seus quadros, apostando na formação de novas lideranças. Os principais dirigentes do MDB já estão na chamada “terceira idade.”
ESFORÇADO EM CAUSA PRÓPRIA
Perguntei ontem a uma liderança tradicional do PT, por qual razão a aversão ao presidente Cesário Braga. Argumentei que é um moço esforçado na reorganização do partido. A resposta foi irônica: “esforçado até demais, mas para fortalecer a DR, movimento que o fez presidente”.
SAÍDA BENÉFICA
O PSDB vai ganhar com as saídas dos vereadores Clézio Moreira e Célio Gadelha do partido. Sem os dois vereadores os tucanos terão maior facilidade em formar uma chapa para disputar vagas na Câmara Municipal, no próximo ano. Com dois vereadores, a missão seria complicada.
NÃO SERÁ TÃO FÁCIL
Os vereadores Célio Gadelha (PSDB) e Clézio Moreira (PSDB), que devem sair do partido para não serem expulsos, não terão facilidade em encontrar um partido que os queira abrigar. É que as suas presenças em uma chapa afastarão os candidatos novos, por já terem mandatos.
REAÇÃO RÁPIDA
Houve um aumento, em Rio Branco, na modalidade de assaltos aos motoristas para tomar os seus veículos. Mas, também, nota-se que, a polícia está sendo rápida na prisão dos bandidos.
NOVO MOMENTO
A corrida dos partidos na busca de atrair novos nomes tem a projeção em 2020, onde por força do fim das coligações proporcionais, terão de ter chapa própria para a Câmara Municipal. E para ficar mais ajustado ter candidato a prefeito, para dar palanque aos candidatos a vereadores. Poderemos ter na próxima eleição, um mínimo de quatro nomes na briga pela PMRB.
IMPROVÁVEL A DEMISSÃO
É improvável que a decisão da PGE seja no sentido de que o governo demita os secretários Vagner Sales, James Gomes e Alércio Dias, pelo fato não terem condenações com trânsito em julgado. E ao que tudo indica a “recomendação” do MP, ficará apenas no campo da sugestão.
CAMINHO INVERSO
Claro que, com a Reforma Administrativa do governo, diminuiu o número de emprego e terá menos dinheiro em circulação. Mas tinha de ser assim, por essa história de Estado-Patrão, com seu trem da alegria, é que o governo passado acabou sem pagar o 13º salário dos servidores e deixou uma montanha de dívidas ao sucessor. Tem que se fortalecer a iniciativa privada.
ECONOMIA NA SAÚDE
No momento em que o governo passado deixou nos últimos seis meses de comprar material ortopédico e kits para cirurgias buco-maxilo-facial para o Hospital do Juruá, toda a demanda de pacientes foi direcionada para a capital, resultando num maior custo. Tremenda burrice!
RESOLVE NO PRÓPRIO JURUÁ
Com material hospitalar, os casos de fraturas faciais e de um modo em geral podem se resolver no próprio Hospital do Juruá. Este é um problema urgente a ser resolvido pelo secretário de Saúde, Alysson Bestene. E quitar as dívidas das religiosas gestoras da unidade.
MENOS OS DOIS
A torcida para uma briga entre o governador Cameli e o seu vice Major Rocha é perda de tempo. Não são burros. Sabem que uma briga entre ambos acabaria este governo no início.
OUTRA INVESTIDA TOLA
Outra investida tola foi contra o chefe de gabinete Ribamar Trindade, que cumpre com perfeição o seu papel de ser um anteparo para o governador e não servir de joguete a grupos políticos. O pior é que a capital é terra de muro baixo e se sabe tudo o que é armado.
SEM ESPAÇO PARA EXIGIR
Fechamos dois meses do governo Gladson. E o que se tem notado é um engessamento do Estado por conta da equipe econômica, em manter as secretarias a pão e água. Se os secretários não têm os recursos necessários, como exigir prestação de contas nos 100 dias?
NO CAMPO DAS IDÉIAS
Um governo não pode só ficar na base do entusiasmo e das boas idéias, mas levar para o campo da ação. Ou vai terminar com uma poupança bojuda e sem realizações para mostrar.
META OUSADA
É uma meta ousada, mas, dependendo da habilidade na articulação política, o governo pode chegar a ter na Assembléia Legislativa uma base de apoio de 18 deputados. Na oposição, por se tratar de diferenças ideológicas, podem ficar só os deputados do PT e do PCdoB. E numa posição política própria de não ser da base do governo, os deputados Meiri Serafim (MDB) e Roberto Duarte (MDB).
BARBEIRAGEM CONSERTADA
Cantar o Hino Nacional nas escolas, eu não vejo como nada negativo, mas salutar, até para se ter mais civismo. Não podia era continuar a maluquice do ministro da Educação, por puxa-saquismo, querer que a meninada gritasse o slogan da campanha do presidente Bolsonaro.
GRITAM OS PRIVILEGIADOS
A Reforma da Previdência não pode ser vista como um caso político, mas um caso de salvação da economia e para mais geração de emprego e renda. Claro que, privilégios terão que ser cortados. Isso gera uma gritaria. Ou a Reforma é aprovada ou o Brasil afunda na recessão.
É MUITO BANDIDO, DROGA E ARMAS
Os números mostram que a polícia todo dia prende bandidos, armas e drogas, mas é como um círculo vicioso, sempre aparecendo outros personagens. Ser bandido virou um emprego.
IDENTIFICAR E ENQUADRAR
A inteligência da polícia não pode dar mole com grupos no Zap dedicados apenas a passar informações onde está acontecendo a blitz policial, porque é uma atitude que favorece o crime, evitando que por saber onde está polícia, a malandragem passe distante. É crime!
NÃO SEI SE É REDUNDÂNCIA, MAS É UMA BOA IDÉIA
Não sei se isso já é previsto em lei, mas sendo ou não endosso a proposta do vereador João Marcos (MDB), de punir com o cancelamento do Álvara de funcionamento, as empresas flagradas como receptadoras de produtos roubados. A receptação caminha com o crime. Sem o receptador o ladrão não tem como fazer dinheiro com o roubo ou furto que foi praticado
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