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Secretaria de Infraestrutura só terá R$ 13 milhões de orçamento; dívida é de R$ 27 milhões

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João Renato Jácome

A crise que assola as contas do Governo do Acre vai ser sentida fortemente na Secretaria de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano (Seinfra), que segundo o secretário Thiago Caetano só terá R$ 13 milhões em orçamento para as atividades de custeio. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa nesta sexta, dia 1º.


Mesmo com o orçamento, considerado baixo para as necessidades da pasta, que envolve Departamento de Pavimentação e Saneamento (Depasa), Estradas e Rodagem (Deracre) e a antiga Seop [Obras Públicas], o gestor acredita que será possível trabalhar, aliando gestão a outras metodologias para geração de recuros financeiros.


“Com esse custeio, apesar de ser muito aquém do que a gente precisava, é uma valor que não inviabiliza. Dentro da meta que foi proposta para esse ano, que é concluir as obras inacabadas, vamos atingir. Vamos conseguir, sim, trabalhar esse ano, e a partir daí, estruturar novos projetos”, explica.


Caetano divulgou dados curiosos: Em todo o Acre, estão sendo executadas 54 obras. Destas, 48 são em Rio Branco, num total, apenas na cidade, de R$ 105 milhões. Do montante, R$ 30 milhões ainda estão no corredor de execução, ou seja, a serem desembolsados pela pasta. Algumas delas serão retiradas do cronograma.


“Aquelas que estão em andamento, sem problemas, merecem ser concluídas. Se houver condição de concluir, serão essas 14 que estão em andamento]’, destacou ao dizer que no setor de saúde, também há obras a serem concluídas. “A gente está tentando captar novos recursos para concluir a obra do Unacon, pela importância que representa aquela obra”, completa.


Dívida com fornecedores


O secretário de Infraestrutura esclareceu que a dívida de R$ 27 milhões com as empresas que atuaram em obras deve ser paga, gradativamente, dentro da legalidade, mas não deu data final para isso. O gestor negou que dará um “calote” nos empresários, e disse que a Casa Civil deve chamar e negociar com quem tem valores a receber.


“Tem toda uma situação. Dada a situação financeira, o Estado está negociando com todos os fornecedores. Para aqueles que foram empenhados, eles vão passar por um processo de controle. Dado isso, aí, sim, vai ser chamado o fornecedor para negociar. Para os que não foram empenhados, será feito um reconhecimento de dívida. Isso não tira a responsabilização dos gestores também”, finaliza.


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João Renato Jácome

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