O superintendente do Serviço Social de Saúde (Pró-Saúde), Alysson Bestene, que também é o chefe da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), quer demitir todos os 70 gerentes de suporte técnico contratados pela estatal. Os nomes dos agraciados com os cargos não foram divulgados ainda.
Os salários dos funcionários, que são uma espécie de “comissionados” da instituição, podem chegar aos R$ 20 mil. O valor também foi comentado nesta terça-feira, dia 26, pelo governador Gladson Cameli. Bestene já dialoga a decisão com o Ministério Público do Trabalho (MPT).
“Nós estamos conversando com o MPT para saber como vamos proceder, mas a ideia nesse momento é a gente demitir apenas os GSTs, já que desligar os médicos, técnicos em enfermagem e os enfermeiros pode colocar a nossa saúde em uma situação ainda mais complicada”, explica Alysson Bestene.
Como contou o ac24horas, tanto o Estado quanto o Serviço Social de Saúde aceitaram os termos do novo acordo que prevê a demissão de todos os funcionários até 31 de março de 2020. A decisão estipula o desligamento em duas porcentagens de 20% e outras duas de 30% até de 2019 a 2020.
O acordo pontua que o seguinte cronograma de desligamentos: 20% dos contratados foram demitidos no dia 31 de março de 2017, sendo que outros 20% serão desligados dia 31 de março de 2019; 30% até 30 de setembro de 2019 e 30% até 31 de março de 2020, data prevista da extinção total dos servidores oferecidos pelo Pró-Saúde.