“O que me chama atenção em qualquer lugar são as pessoas. A movimentação, as conversas, a interação e as cores. Foi assim que imaginei minha pauta desse fim de semana em Porto Acre”, diz o videomaker do ac24horas, Kennedy Santos,
A Cidade, que há anos atrás era um lugar tranquilo, de um povo sorridente e cheio de orgulho se perdeu com o tempo. “Cheguei em Porto Acre no domingo, lá pelas 15 horas, logo de cara já percebi um clima triste, estava irreconhecível”, relata Kennedy.
Comum como muitos municípios do Acre, Porto Acre é apontado pelos moradores mais antigos como um lugar “que não tem nada para fazer”. A constatação é do aposentado Francisco Cezário.
A rua principal do município, onde a história conta que começou a cidade, abriga comércios antigos, vendedores de banana, macaxeira e bares.
“Entrei nos prédios abandonados lembrando das vezes que fui ali como cinegrafista para ajudar a entrevistar políticos, empresários, porém, o que vi foi tristeza e mau cheiro. Um raio de alegria é despertado quando chego na varanda da casa limpa e bem cuidada que fica em frente a antiga sede do município. Dona Didi, 107 anos, me atrai com um sorriso salvador”, conta Santos.
A prefeitura Porto Acre mudou de lugar e não aproveitou o prédio antigo deixando tudo às moscas. O único hotel da cidade fechou e o museu não abre mais. Veja tudo isso na reportagem especial do ac24horas.
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