Tudo indica que está próximo do fim o abastecimento de energia elétrica por usinas termelétricas nas cidades do Acre que ainda não estão integradas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A Empresa Energisa informou nesta quinta-feira, 14, que até 2025 deve investir R$ 145 milhões na distribuidora de energia Eletroacre para interligação da rede beneficiando mais de 60 mil clientes, espalhados por sete municípios.
Segundo a empresa, com a desativação dessas térmicas, a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) terá uma redução de mais de R$ 183,4 milhões por ano. O valor corresponde ao encargo pago na tarifa de energia elétrica de todos os clientes das distribuidoras do país para subsidiar os gastos com abastecimento de áreas atendias por sistemas isolados.
“Se houver algum problema em alguma dessas unidades, as outras quase sempre conseguem suprir o fornecimento, evitando apagões como o que ocorreu em Cruzeiro do Sul, em janeiro de 2018”, explica o diretor-presidente da empresa, José Adriano Mendes Silva.
Em 2018, Cruzeiro do Sul enfrentou um crise que acarretou vários prejuízos a população ao ficar sem energia por nove horas devido a um incêndio na usina da Guascor, que abastece o município.
As obras para interligação dos municípios ao SIN incluem a construção de 264 quilômetros de linhas de transmissão e distribuição e cinco novas subestações, divididas em dois blocos, nas cidades de Assis Brasil, Manoel Urbano, Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves.
A Energisa informa que no Bloco I, serão investidos R$ 83 milhões nas localidades de Assis Brasil e Manoel Urbano, onde serão construídas duas subestações e duas linhas de distribuição até 2021. Já no Bloco II, serão investidos R$ 62 milhões nas localidades de Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves.
As obras deverão ter início após a licitação e construção da Linha de Transmissão rede básica em 230 kV interligando Rio Branco a Cruzeiro do Sul, com previsão de conclusão em 2025, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O projeto do Bloco II prevê a construção de três subestações e três linhas de distribuição nesses locais, aumentando a confiabilidade do sistema elétrico que atende à região.
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