A secretária de Administração do governo, Maria Alice, garantiu ontem à coluna que o assunto do fechamento da OCA de fato foi ventilado numa reunião do secretariado, mas dentro de um contexto de acontecer uma crise econômica aguda, mas que a hipótese foi logo descartada. Ressaltou Alice que, a OCA é uma obra que deu certo e que mantê-la funcionando é meta do governador Gladson Cameli, que, inclusive, pretende construir uma outra , em
Cruzeiro do Sul. A única ressalva feita pela secretária, foi não ter sido a sua colega da Fazenda, Semírames Dias, que levantou a premissa, mas outro participante do encontro. Para ajustar o funcionamento da OCA, diz Alice, que empresas que prestam serviço ao órgão estão priorizadas para pagamento. A coluna faz o registro. Mesma não sendo da secretária da Fazenda a proposta absurda, fica a crítica para a cabeça desmiolada, politicamente, que deu a
maluca sugestão na reunião do secretariado.
FORTE CONCORRENTE
Reunião de secretariado, não adianta pedir segredo, porque sempre alguém vaza para a imprensa. Não importa quem foi o louco do governo que fez a proposta de fechar a OCA (a proposta existiu) mas entra para a disputar com aura de imbatível na disputa da Taça de “Imbecil do Ano”.
CAVEIRA DE BURRO
Um dos setores mais criticados no sistema de saúde na última gestão foi o de nefrologia. Raro era o dia em que, não saia crítica na imprensa ao péssimo atendimento de pacientes. Com pouco mais de 30 dias no cargo, o secretário Alysson Bestene deu uma melhorada no setor.
RESTABELECER OS TRANSPLANTES
O secretário de Saúde, Alysson Bestene, não pode deixar parado um segmento que deu certo e servia de exemplo a outros estados: Central de Transplantes. São pessoas na fila da morte.
NEM ELES SABEM O QUE FAZER
Ney Amorim, Jairo Carvalho, Vagner Sales, Nelson Sales, foram nomeados assessores especiais do governo. Alguns deles andam se perguntando o que na realidade vão fazer. Muito menos sei eu. Só que o Gladson deveria definir, oficialmente, já, quem será seu articulador político.
MAIOR INTERAÇÃO
O setor de Comunicação da secretaria de Segurança é até muito ativo na divulgação de notícias no facebook, mas não envia as informações de forma sistemática aos órgãos de comunicação como jornais, televisões, Blogs, Sites, para ampliar o raio de ação da notícia.
BATEU A AMNÉSIA
O Cerimonial do governador Gladson Cameli cometeu uma gafe ao não registrar o nome do presidente da Federação da Agricultura, Assuero Veronêz, no almoço em homenagem ao setor produtivo, com a presença de rondonienses, após um debate na SEFAZ. Detalhe: a Federação foi quem pagou o almoço. Um esquecimento que não apaga a deselegância com o anfitrião.
MUITOS SALAMALEQUES
Essa não é a primeira reclamação do cerimonial do governo. O que tem de qualidade técnica falta politicamente aos gestores do setor. Não observaram a ainda o excesso de formalismo e que o governador Gladson Cameli é pragmático e dispensa certos protocolos e regras.
PERGUNTA NÃO RESPONDIDA
Foi uma tragicomédia a apresentação do gestor da “Peixes da Amazônia”, Inácio Moreira, para um grupo de empresários de Rondônia, ontem pela manhã, no auditório da SEFAZ. Mostrou o negócio como altamente rentável. Mas não explicou o motivo pelo qual faliu.
PERGUNTAR AO GLADSON
Chega uma postagem, com a pergunta: “Crica, o Gladson não tinha dito na campanha que iria acabar com as estatais, pondo fim aos cabides de emprego do governo Tião Viana? Por qual razão entupiu estes cargos de come e dorme, sem serventia alguma”? Minha resposta: pergunte ao Gladson.
BODE NA SALA
Mesmo sendo uma empresa quebrada, o gestor Inácio Moreira, tem um salário mensal em torno de 27 mil reais. As dívidas milionárias da Peixes da Amazônia vão do pequeno ao grande produtor. O que o governo deveria fazer era tirar o mais urgente este bode da sua sala. Tem que passar em frente suas cotas na indústria. Não discuto a competência do Inácio, mas o contexto de se ter uma indústria sem matéria prima perene é uma piada de português.
RASTRO DE OBRAS ABANDONADAS
Entre muitos pontos negativos, o governo passado se notabilizou pelas obras inacabadas: Museu, Upa de Cruzeiro do Sul, HUERB, Hospital Regional de Brasiléia, Unidade de Piscicultura em Cruzeiro do Sul, Parque Industrial de Feijó. Ia fazendo, alardeando, e abandonando.
FALHA POLÍTICA
Quando defendo a indicação urgente de um articulador político do governo é para não resultar em gafes, como a ausência de parlamentares ontem na reunião de produtores de Rondônia e do Acre, para discutir o setor produtivo. Os deputados foram convidados? É a pergunta.
SAINDO DO FORNO
Esta saiu do forno no fechamento da coluna: Ney Amorim será o articulador político do governador, junto aos deputados estaduais, e o jornalista Jairo Carioca o encarregado de fornecer informações à liderança do governo para rebater os ataques da oposição. Ambos conhecedores do ramo.
SARGENTO DUARTE
O ex-deputado federal Chicão Brígido manda uma postagem enfatizando que, o pior adversário na política é aquele que foi seu aliado. Diz que o governo errou na estratégia ao não compor com o deputado Roberto Duarte (MDB). E cita: “parafraseando o filho do Bolsonaro que disse que, bastava um cabo e um soldado para fechar o Supremo, eu digo: basta o sargento Duarte para desgastar politicamente o governo Gladson”. Faz sentido a observação.
POLÍTICO NADA ORTODOXO
O deputado Roberto Duarte (MDB) é aquilo que os franceses chamam de “enfant terrible”, detentor de um comportamento nada ortodoxo na política. Não será puxado pelo cabresto.
MÉRITO POLÍTICO
Não é nepotismo, como alguns sustentaram em comentários. A nomeação da Michele Miranda para um cargo de gestão na SESACRE tem mérito de qualificação e político. Já ocupou o cargo. Michele foi linha de frente nas campanhas do marido Alan Rick (DEM) e do Gladson Cameli.
DENGUE EXPLODIU
A dengue explodiu nos números. Chegou a um ponto que a prefeita Socorro Nery teve que recorrer à ajuda do Exército para evitar uma maior proliferação de casos. Poderia ser tomada uma medida paralela, como multar os donos de terrenos abandonados e no matagal
A ESPERA DO PARECER
O governador Gladson Cameli, por ele teria acabado com as pensões de ex-governadores, mas preferiu consultar a PGE. Seria mais um desgaste deixar de pagar o benefício e depois a justiça mandar retornar. Bastam algumas medidas açodadas, que acabaram desfeitas por erro.
DESAFIO PARA A SEGURANÇA
O que está acontecendo em alguns bairros de traficantes expulsarem moradores para ficarem com as suas casas é o mais sério desafio às novas autoridades da secretaria de Segurança. Caso providências duras não forem tomadas, seria uma negação do Estado de Direito.
PRIMEIRO E SEGUNDO ESCALÃO
O tempo vai passando e começando a se ter uma idéia dos secretários que poderão decolar em suas gestões e os que irão se limitar a receber o gordo salário mensal e embromar.
NÃO TEM OPÇÃO
A prefeita Socorro Neri não tem opção ao não ser de esperar o fim do rigoroso inverno para entrar com equipes de tapa-buraco nas ruas. Fazer serviço agora é jogar dinheiro no ralo.
RICARDO BOECHAT
O Brasil perde um dos seus jornalistas mais independentes, que não brigava com a notícia, Ricardo Boechat, da Rede Bandeirante. Um exemplo aos novos. O jornalismo que só bajula, não ajuda ao bajulado que paga, apenas ao bajulador que recebe, ambos, são medíocres.
PETECÃO DEVE ESTAR RINDO
Os petistas fizeram uma campanha maluca na última eleição para desmoralizar o senador Sérgio Petecão (PSD). Estavam tão desacreditados que, Petecão se elegeu o senador mais votado do Acre e virou primeiro secretário, o segundo cargo mais importante do Senado.
NEM UM BOLO
Foi tão mixuruca a comemoração dos 39 anos do PT, no Acre, que nem um bolinho foi comprado para soprar as velas. No tempo da vaca gorda era feijoada, churrasco e forró.
A COBRA CRESCEU
Uma das velhas figuras do PT comentou ontem, num papo rápido, esta briga entre as lideranças tradicionais do PT e o grupo dominante Democracia Radical (DR): “Jorge, Angelim, não têm do que reclamar, deram corda demais ao Carioca e companhia, e a cobra cresceu”.
MUITO ATIVA
Mesmo ansiosa e inusitada em algumas declarações que caem para o lado jocoso, ainda assim a secretária de Empreendedorismo e Turismo, Eliane Sinhasique, tem se mostrado muito ativa no cargo, neste pouco mais de um mês. Vai promover um carnaval bancado pela iniciativa privada, no qual o governo entra só com a logística. Conheço-a: vai dar conta do recado.
TAMBÉM FICOU FORA
Quem também não tirou dinheiro público para bancar o carnaval de Brasiléia foi a prefeita Fernanda Hassem. Num município carente, baixa arrecadação, seria um crime se jogar na folia os recursos contados da prefeitura. Gestor tem que agir com seriedade, como a Fernanda.
EXEMPLO AO NOVO GOVERNO
A passagem melancólica dos 39 anos do PT, no Acre, 20 dos quais no governo, que acabou da forma mais desastrada possível, deve servir de exemplo aos que chegaram ao poder com o governador Gladson Cameli. A FPA, puxadinho do PT, tinha a maioria dos deputados federais, era majoritária na Assembléia Legislativa, tinha o governo e a maior prefeitura do Estado. Tudo isso, ruiu com a última derrota, porque deixaram a arrogância subir à cabeça e achavam que os cargos e mandatos que ocupavam eram eternos. Nada é mais fugaz do que o poder, quando menos se espera, escapa entre os dedos. O Gladson Cameli tem de trilhar o caminho da tolerância, humildade, varrer de perto os arrogantes, donos da verdade, bajuladores, para não repetir o que ocorreu ao seu antecessor, que pela rejeição popular, teve de sair do governo pela porta dos fundos.
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