Depois de quatro anos, a mesa diretora do Senado tem representantes de todas as regiões do país. Coube ao acreano Sérgio Petecão (PSD) ser o senador representante dos Estados da Região Norte na Mesa durante o biênio 2019-2020.
Outro fato inédito na história recente da Casa é a pluralidade partidária na ocupação dos 11 cargos que compõem a Mesa. Destacando-se o fato que nenhuma legenda ocupa mais de um posto de direção.
O partido de Petcão, PSD, eleito como primeiro-secretário, é atualmente a segunda maior bancada na Casa, com nove parlamentares.
Legendas que já tiveram destaque no cenário político nacional ficaram com cargos menos expressivos em relação às suas representações, como por exemplo, o MDB, maior bancada da Casa, que ficou com a segunda-secretaria e o PT, que tem seis senadores, que está com uma suplência.
Eduardo Braga (MDB-AM), líder do partido no Senado, minimizou a derrota de sua legenda na eleição para a Presidência do Senado, que, segundo ele, já é passado. Braga também disse que a bancada aceita a “construção política” como um elemento dos trabalhos do Senado e que agora é importante pensar na montagem das comissões.
Humberto Costa (PT-PE) revelou que a bancada petista, com maior número de parlamentares, ficou preocupada com o abandono da proporcionalidade como critério de preferência para a montagem da Mesa.
Os membros da Mesa foram eleitos em chapa única, que recebeu 72 votos favoráveis e 2 contrários. Houve ainda 3 abstenções.
As atribuições da Mesa
Entre as atribuições de Petecão como primeiro-secretário, a Agência Senado explica que estão: a rubrica da listagem especial com o resultado da votação realizada por meio do sistema eletrônico; realização da leitura em plenário da correspondência oficial recebida pelo Senado e de todos os documentos que façam parte do expediente da sessão.
Além disso, o primeiro-secretário assina e recebe a correspondência do Senado e é responsável pela supervisão das atividades administrativas da Casa, entre outras competências.
