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Jenilson Leite pede calma a população após alerta de açaí contaminado

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O médico infectologista e deputado estadual Jenilson Leite utilizou sua página em uma rede social, neste domingo, 3, para tirar dúvidas da população acerca do caso de açaí contaminado por fezes do Barbeiro (Trypanosoma cruzi), encontrado em produtos vendidos no Mercado Elias Mansour, em Rio Branco, notificado pela Secretaria de Saúde da capital.


De acordo com o parlamentar, muitas pessoas o abordaram e mandaram mensagens com dúvidas sobre a contaminação por fezes do besouro transmissor da Doença de Chagas.

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Leite ressalta que é possível evitar consumir o vinho do açaí desde que tenham cuidados ao adquirir o produto verificando a procedência e o local no qual é comercializado. “O fato de ter encontrado fezes do barbeiro vendido no Mercado Elias Mansour não significa que o açaí do Acre, de Feijó e de outros municípios sejam de má procedência. É muito importante que as pessoas evitem comprar açaí de procedência duvidosa”, alertou o médico.


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Jenilson disse ainda que há de fato o risco de contaminação se o consumidor ingeriu o produto comprado no Mercado Elias Mansour, contudo o médico frisa que não significa que a pessoa estará com a Doença de Chagas.


“Há muitas variantes. No açaí em condições normais, o Trypanosoma sobrevive por dois dias. Quando o açaí está congelado, numa temperatura a 4 graus negativos, o material genético dura em torno de seis dias. Se alguém consumiu esse açaí, não significa necessariamente que contraiu a doença. E se o material genético já não estava viável? É uma possibilidade”, comentou.


Leite reforçou que a população não precisa entrar em pânico, embora deva manter os cuidados essenciais ao adquirir o vinho do açaizeiro. “Tem que ir fazer o exame, porque a gente não pode vacilar. Mas, também não precisa desse pavor todo”.


O médico pontuou que os exames estão sendo realizados no Centro de Apoio e Diagnóstico, localizado na Travessa Hemoacre, ao lado do Lacen. “É bom fazer o exame agora e mais na frente. Tirem o pânico da cabeça. É importante tomar o cuidado necessário e, de agora para frente, tomar cuidado. Não podemos entrar num caos e dizer que nós não poderemos mais tonar açaí”, afirma.


O parlamentar destacou ainda que a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) está trabalhando numa lei para regular as vendas do produto com certificação. “Há muitos lugares de Feijó, Rio Branco que têm açaí certificado. Qualquer alimento mal elaborado, causa doenças”, frisou.


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