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25 pessoas foram mortas violentamente no Acre até agora no mês de janeiro

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Do dia 1 de janeiro até às 0h deste domingo, 27, vinte e cinco pessoas foram mortas violentamente no Acre, a maioria, ainda, oriunda da guerra entre as facções Comando Vermelho e Bonde dos 13 que travam uma disputa pelo controle do tráfico de drogas e armas na região da fronteira.


Apesar dos números assustarem, a quantidade de assassinatos é bem menor do que todo o período do mês de janeiro de 2018, quando 45 mortes foram registradas no Estado, sendo considerada naquela época como o mês mais violento da história. Em 2017, 44 pessoas foram mortas no mesmo período.


O mês de janeiro estava até então sendo considerado atípico pelas autoridades da Segurança Pública, registrando mortes classificadas como “pontuais”, mas na última sexta-feira, 25, as organizações criminosas deram um recado demonstrando força ao matarem três pessoas e ferirem mais três a bala. Já neste sábado, 26, mais um foi morto e outro foi baleado. A tendência é que esse tipo de crime se intensifique com o passar dos dias, disse uma fonte ligada a Segurança Pública ao ac24horas

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Entre os anos de 2015 a 2018, mais de 1.400 pessoas foram assassinadas violentamente em todo o Estado do Acre. De acordo com levantamento feito por ac24horas e confirmado pela Secretaria de Segurança Pública, a maioria dessas mortes são de execuções ligadas a guerra entre as facções.


Nesse período de quatro anos, o ano mais violento foi 2017 com 504 mortes violentas, sendo 323 confirmadas pelas autoridades como execuções. O segundo ano mais violento, foi o de 2018, que segundo dados da Sesp, registrou 392 mortes, sendo que 285 tidas como execuções. Já em 2016, foram registradas 350 mortes e em 2015, 160. Somando todas essas mortes e dividindo pelos quatro últimos, a média de mortes violentas no Acre fica na casa dos 351 por ano.


Em agosto do ano passado, o Acre foi destaque do Anuário da Segurança Pública, desenvolvido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, quando mostrou Rio Branco como a capital mais violenta do Brasil proporcionalmente. Em 2017, a taxa de homicídios na cidade foi de 83,7 assassinatos para cada 100 mil habitantes. A capital acreana superou até mesmo cidades do Nordeste que há décadas não perdiam o status das mais violentas, como Maceió e Fortaleza.


De 2016 para 2017 o crescimento da taxa de mortes em Rio Branco foi de 35,5%. Entre os estados, Acre e Ceará também dividem o topo dos mais violentos do país. Assim como entre as capitais, o Acre supera o Ceará.


Em 2017, a taxa de homicídios acreana foi de 63,9 assassinatos para um conjunto de 100 mil habitantes –aumento de 41% na comparação com 2016. Essa elevação colocou o estado como o segundo mais perigoso entre os 27 pesquisados. O campeão foi o Rio Grande do Norte, com 68 homicídios para 100 mil moradores. A terceira posição é do Ceará – 59,1 assassinatos/100 mil.


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