A Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) de Rio Branco, no Acre, arquivou o inquérito que investigava uma denúncia de estupro contra Vanderson Brito, participante desclassificado do Big Brother Brasil 19. De acordo com informação confirmada pela delegada Juliana de Angelis Carvalho ao Notícias da TV, o caso foi encerrado “por decadência”. O ex-BBB ainda é investigado por lesão corporal e importunação ofensiva.
Como o suposto estupro teria acontecido em 2016, o prazo para que a vítima fizesse a representação, de acordo com a legislação, era de até seis meses. Mas o boletim de ocorrência foi registrado apenas em janeiro de 2019. “Não há que se falar em falta de provas como motivo”, informa a titular da Deam do Acre.
Esse prazo de seis meses só muda se a vítima do estupro for menor de 18 anos ou vulnerável. Nesses casos, o limite passa a ser de 20 anos a partir do momento em que ela atinge a maioridade.
O ex-BBB prestou depoimento na quinta-feira (24), em Rio Branco, e negou as acusações. “Não sou agressivo. Fui criado por quatro mulheres, três irmãs e minha mãe. A vivência com mulher é desde que nasci, trago isso para as relações, sejam de amizade ou amorosas. Isso é extremamente desconfortável porque tenho um histórico de vida”, disse Vanderson em entrevista ao site G1 na saída da Deam.
Além do inquérito por estupro, já arquivado, foram abertas outras duas investigações para apurar supostos crimes contra mulheres cometidos por Vanderson.
Um dos casos teria acontecido em 2018, com uma ex-namorada. A denunciante informou ter sido agredida fisicamente pelo ex-BBB durante uma discussão enquanto ainda tinha um relacionamento com ele. Depois da agressão, ela terminou o namoro.
Durante o confinamento no BBB19, Vanderson citou que teve um namoro conturbado no passado e que sua ex passou a persegui-lo depois de não ter lidado bem com o término da relação. “[Ela] Começou a espalhar um monte de coisa de mim, [a dizer] que eu era o maior monstro do universo”.
Já no relato de importunação sexual, a suposta vítima contou para as autoridades policiais que ele forçou uma aproximação durante uma festa. “Ficou cercando na balada, passando a mão na cintura, se aproximando, enfim… Foi nesse aspecto”, informa a delegada Juliana de Angelis.
De acordo com Vanderson, não há razão para as acusações: “Não consigo visualizar um motivo lógico. Consigo ver pontualidades, um ego ferido, ciúme de alguma coisa ou até mesmo inveja. A gente vive em um cidade pequena, todo mundo conhece todo mundo. Não sei nem porque ter inveja, sou um professor”.
Fonte: Noticias da TV – UOL
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