As investigações sobre a morte da jovem Maicline da Costa, de 26 anos, vítima de um acidente aquático no dia 12 de janeiro, no Riozinho do Rôla, em Rio Branco, estão sob sigilo. Há dois braços das investigações: um com a Polícia Civil, que aguarda laudo pericial dos jet ski, e outro com a Marinha do Brasil.
A polícia quer saber exatamente quem é responsável pela morte de Maicline, já que ela estava na garupa de uma das motos aquáticas. Segundo a mãe da jovem morta, Rosenilda Costa, a filha estava no jet ski de um empresário identificado como Otávio, mas que até agora não apareceu para esclarecer o acidente.
O silêncio acerca da morte de Maicline ecoa dúvidas que pairam sobre o assunto. Inicialmente, a família afirmava que o boletim de ocorrência registrado no dia da morte, havia desaparecido da delegacia. Depois, o documento apareceu e as investigações foram ganhando força.
Procurada pelo ac24horas, Hianuara Costa, irmã de Maicline, disse que não poderia mais comentar nada, pois o caso está sob sigilo e a orientação da polícia visava não prejudicar a apuração dos fatos. “Eu também não estou mais querendo falar nesse assunto, é um momento difícil”, comentou.
LEIA TAMBÉM:
Jovem foi transportada do Riozinho do Rôla até a Gameleira já sem a perna, informa mãe da vítima
Laudo vai apontar como aconteceu acidente que matou jovem no Riozinho do Rôla, em Rio Branco
A linha de investigação da polícia vai no sentido de um homicídio culposo. Entre os envolvidos na cena do crime, o médico oftalmologista Eduardo Veloso, e um empresário identificado como Otávio, sendo que este último fez uma “brincadeira” [de mal gosto] que acabou tirando a vida da jovem.
Otávio e Veloso são amigos, e estavam juntos, segundo apurou o ac24horas, na tarde daquele sábado. Os dois pilotavam as motos aquáticas no leito do Rio Acre, e, segundo a polícia, já está sendo investigado se os dois estavam bêbados no momento do acidente. Se isso se comprovar, os dois podem ser indiciados por homicídio doloso.
A procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Kátia Rejane Rodrigues, pediu celeridade nas investigações da Polícia Civil. A estrutura do Centro de Atendimento à Vítima (CAV), órgão do MP responsável pelo acolhimento da Mulher Vítima de violência, foi colocada à disposição da família
Não bastasse o acidente, Maicline foi transportada do Riozinho do Rôla, até a Gameleira, já no Rio Acre, em cima de um jet ski com outras três pessoas. No momento do acidente, a perna da garota foi arrancada e com o sangue vazando em grande quantidade, o tempo e forma de transporte podem ter colaborado para a morte de Macline.
A mãe de Maicline, Rosenilda Costa, revelou como ocorreu o acidente: “O Eduardo estava parado com a minha outra filha, e esse Otávio, que eu não conheço, foi dar um cavalo de pau com ‘gaiatice’ e o jet ski acabou batendo nela. Depois que aconteceu isso, ele [Otávio] pegou ela e disse ‘vamos deixar ela aqui’, e o Eduardo não concordou e disse que ia levar ela”, relata.
Rosenilda afirma que o veículo estava com quatro pessoas, incluindo Maicline, para que eles chegassem em tempo na Gameleira. “Nesse período que ela veio de lá, ela perdeu muito sangue, e ficou pior. O Eduardo Veloso que está ajudando, dando assistência, mas esse outro nem aparece nem para pedir perdão”, disse a mãe da jovem.
A Universidade Amazónica de Pando (UAP), localizada em Puerto Evo Morales, na Bolívia, fronteira com…
A Procuradora de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Patrícia Rêgo, apresentou…
O deputado federal Roberto Duarte (Republicanos-AC) protocolou um requerimento na última segunda-feira (25) solicitando uma…
A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre decidiu negar a apelação apresentada…
A Polícia Federal (PF) concluiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “planejou, atuou e teve…
Cabos de aço estão sendo instalados durante as obras de recuperação estrutural da Passarela Joaquim…