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Videomaker do ac24horas mostra o trabalho incansável dos acreanos que cultivam frutas e verduras no Acre

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A produção familiar acreana sempre demonstrou potencial e, justamente por isso, tem sido pauta constante nos discursos dos candidatos em várias eleições. A diferença entre o que os políticos pensam e a prática é nítida: os produtores familiares da região do município de capixaba vão ao trabalho sem descanso.


No acre, o mais comum quando se anda pelos ramais de Rio Branco, e até de outros municípios, é encontrar gente motivada. Eles só reclamam da falta de acompanhamento técnico e da falta de cuidado com os ramais. Acostumados com as promessas, eles nem se importaram em nos receber e abrir a cortina de satisfação com o resultado de seus próprios esforços, muito pelo contrário, se orgulham do impacto causado pela satisfação de seus clientes quando voltam para casa no final dia.

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A ideia de reunir um grupo de produtores familiares e apostar na venda direta, está mudando a vida de pelo menos dois grupos de assentados do ramal Cajazeira, distante menos de vinte quilômetros de capixaba. De lá, eles vem para Rio Branco, onde com a colaboração do Incra, prefeitura de capixaba, vem as feiras do bairro São Francisco e Aviário. As feiras já se tornaram costume para quem mora perto e longe. Toda quarta-feira, o encontro é na praça do bairro São Francisco. Já na sexta, é em frente ao Incra.


A ideia de Laed Félix, que criou o grupo horta nativa, foi tão boa, que bastou uma reunião para que não mais que vinte e seis produtores se unissem. Desde então, duas vezes por semana eles se ajudam e colhem os frutos do esforço semanal de 8h de trabalho.


Fotos: Kennedy Santos


Cada produtor escolhe cultivar o que lhe convêm. Antônio, que por 20 anos abandonou a roça, mudou de ideia e agora investe no cultivo do maracujá. Percebendo que o mercado está aberto e carente de abacaxi, aproveitou as chuvas e o sol abundante do verão, para plantar mais de nove mil covas da fruta. Com a venda dos produtos, os produtores familiares do ramal Cajazeira garantem renda suficiente para uma vida digna.


Seu graça, experiente na roça, investe todo seu tempo e dinheiro para cuidar do plantio de Cajá. Há alguns ele resolveu semear, hoje colhe os primeiros frutos. Trazer tudo isso para a cidade é venda na certa, disse ele. A sua casa é rodeada por açaizeiros. “Daqui a pouco só eu vou vender açaí”, completou ele.


“Na última quarta-feira, completei uma reportagem que me encheu de orgulho, que me fez relembrar os tempo de colônia, onde havia fartura e variedade. Só uma coisa continua como antes, a dificuldade para os alimentos chegarem na casa das pessoas. Presenciei uma luta impressionante. Acordar meia-noite, enfrentar a chuva e fazer força para transportar a mercadoria a chegar em dois carros é um esforço desnecessário”, conta o videomarker do ac24horas, Kennedy Santos.  Confira o vídeo!


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