Dirigentes de partidos nanicos, que sempre estiveram ao lado do PT nos últimos 20 anos, admitem o fim da Frente Popular do Acre. A aliança, que já vinha se deteriorando, se desfez com a derrota para a oposição em outubro passado, quando o PT perdeu o governo, o Senado e todos os deputados federais. Para o presidente do DC, ex-vereador José Afonso, os partidos terão que aprender a lidar com esse novo momento.
O mesmo pensamento é compartilhado por lideranças do PC do B, aliado histórico do PT. Prejudicado pela cláusula de barreira, o partido deverá ser fundir a outras siglas de esquerda, mas não ao PT. Uma fonte próxima ao deputado eleito Edvaldo Magalhães afirma que, “ele é dos que avalia o fim da Frente Popular”. Que o PC do B vai procurar novos aliados, a princípio dentro do campo progressista, mas não descarta entendimentos futuros com outros partidos com vistas às eleições municipais.
Já nas eleições passadas o PRB e o Podemos enfrentaram sérias dificuldades em continuar na aliança da Frente Popular. As direções nacionais já haviam decretado que não poderia haver alianças com partidos de esquerda. Outros nanicos estavam presos umbilicalmente por cargos no governo, mas sem a menor afinidade programática ou ideológica.
O guarda-chuvas do governo, que acaba de ganhar as eleições, não cabe cinco por centro dos aliados, principalmente depois da reforma administrativa que reduziu para 900 cargos comissionados os cerca de 3.500 que existiam. Portanto, os partidos nanicos oriundos da Frente Popular vão ter que entrar no rabo da fila para tentar aventurar espaços. Entretanto, os que elegeram parlamentares na área federal e estadual, como o PRB, terão tratamento diferenciado dos demais nanicos em processo de extinção.
A frente Popular não existe mais, o fim foi decretado pela maioria da população quando decidiu votar na oposição nas eleições passadas. Essa é a avaliação pessoal do presidente do PT, Cesário Braga, ouvido pelo ac24horas. Segundo ele, a aliança se desfez naturalmente porque passou a ser alianças eleitorais e não programáticas. “Pelo fato de passarmos 20 anos ganhando as eleições não fizemos as avaliações necessárias”, diz. Entende que cada partido que chegou a compor a Frente Popular é livre para buscar seus espaços. “Não tivemos tempo de sentar, debater, discutir ou avaliar todo esse processo, mas a FPA não existe mais”.
Para ele, o PT sobreviverá com alianças programáticas com partidos de esquerda, mas não sendo o líder. Acredita que esse modelo de aliança verticalizada faliu, tem que ser na horizontal respeitando todos de igual para igual. “É colocar as sandálias nos pés e construir algo novo como o Jorge Viana fez no início da criação da Frente”, acentuou.
Ele entende que os deputados eleitos pela finada FPA já declararam, inclusive, apoio ao novo governo como no caso o PRB. Não vê nenhum problema nisso.
Ressaltou que os parlamentares do PT, PC do B e PSB devem encontrar uma nova configuração dentro do Poder Legislativo. Ele ainda destacou lideranças do PT que podem, no futuro, reconstruir um novo projeto como Marcus Alexandre, Raimundo Angelim, Jonas Limas, Sibá Machado e Jorge Viana além de outros.
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